Capítulo 5

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                Sophie narrando:

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                Sophie narrando:

  Os lobos param de me seguir assim que passo pela árvore da nossa alcatéia, era um tremendo desrespeito invadir o território do outro sem pedir permissão ou ser convidado. E isso seria a última coisa que aconteceria com eles. Idiotas.

  Não consigo parar de pensar em como Larissa deve estar, se sobreviveu, eu fui uma covarde por ter fugido, eu deixei a filha do Alfa para trás, mas pelo menos foi com o seu companheiro.

—Onde está a Larissa?—Gregory, seu pai, vem vindo em minha direção e aumenta a velocidade dos seus passos quando balanço a cabeça para os lados no sentido dos ombros. —O que aconteceu com ela? —Cecília traz uma capa preta comprida, me transformo em humana e a visto.

  Assim que levanto o rosto para encarar Gregory, ele acerta um tapa certeiro no meu rosto, o local arde,sinto gosto de sangue na minha boca, mas não ouso colocar a mão sobre a vermelhidão.  Ele é o Alfa, todos da alcatéia devem respeito e submissão ao líder, pelo menos é assim que as coisas funcionam por aqui, ele funcionava como um pai, tirano e maldito para todos, sua função era basicamente nos sacrificar para o bem de seu grupinho seleto, nós doávamos a própria vida, toda a juventude e de nossos descendentes para um nada.  

—Onde ela está? —grita e da meia volta, caminha em linha reta. Volta em um súbito e me levanta cravando a ponta das suas garras em meu pescoço, começo a grunhir ao sentir o ar acabando em meus pulmões e seus rosnados ficam cada vez mais altos, meu rosto está muito perto do seu, consigo ver suas presas descendo, seguro sua mão na esperança de diminuir o aperto e falho miseravelmente, mas fico feliz por tentar e tento esboçar meu melhor sorriso que só o enfurece ainda mais e o faz aumentar o aperto. Consigo sentir suas garras, mesmo que ele ainda esteja na forma humana, dilacerando camada por camada da minha pele e sendo banhadas pelo meu sangue que escorre rapidamente alcançando seu antebraço. Ninguém na alcatéia pode interromper o castigo de um Alfa, além de não poder revidar, mesmo que em uma tentativa de defesa.Pois se essa lei não o protegesse, garanto que eu não estaria perto de perder a consciência, mas sim cravando meus dentes em seu braço e o desprendendo de seu corpo. 

—Gregory! —Clarisse, mãe da Larissa. Se aproxima e empurra o seu marido, ela era a única que poderia interromper sem o medo de ser castigada por isso. —O que pensa que está fazendo?

  Gregory continua em pé. Meu corpo está largado e sinto um frio insuportável contornar meu pescoço e percorrer meu corpo. As garras do Alfa, estavam me matando era como se elas ainda estivessem me apertanto e dilacerando. 

—Essa vadia, abandonou nossa filha e só a Mãe natureza sabe onde ela está agora.

—Ela está morrendo, dê o seu sangue a ela. —ele põe a mão na cintura e expira desinteresse, as pálpebras se encontram instintivamente por puro ódio. 

—Eu não vou dar meu sangue para uma pu... —Clarisse fica na sua frente e rosna para ele, que ergue a mão para que alguém lhe dê uma faca, assim que recebe o instrumento, desliza sobre o pulso e vem em minha direção. Bebo um pouco e passo a mão sobre meu pescoço, estava curando.

Meu companheiro é o AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora