Larissa narrando:
Acordei ainda meio grogue da pancada na nuca, fiquei aliviada por estava com as mesmas roupas, mas o lugar era totalmente desconhecido. Comecei a lembrar o que havia acontecido e ao localizar a porta do quarto não pensei duas vezes para poder fugir.
O corredor era largo e cheio de portas, não fazia a mínima ideia de onde estava e se para sair dali deveria entrar em alguma delas, então acelerei meus passos pois com certeza não estava em um lugar de amigos.
Fui até o final do corredor que por sorte tinha uma escada, a desci fazendo o mínimo de barulho possível, mas não conseguia parar de pensar como estava sendo fácil sair dali, olhei em volta e nada parecia estar suspeito, mas antes que eu pudesse abrir a porta um barulho de passos atrás de mim, me deixou em alerta, virei de uma vez e dei de cara com quem eu esperava.
-Você fica ainda mais linda de manhã. -põe uma de suas mãos na minha nuca e com a outra me puxa para si. Sinto nojo do seu cheiro.
-Tira suas mãos de mim. -falo tirando a mão que estava na minha nuca.
Ele apenas abre um sorriso e puxa meu cabelo, me pressionando ainda mais contra o seu corpo. Cada segundo sentindo a sua respiração na minha pele e sem ter como fugir é uma tortura.
-Você agora é minha, entendeu? Eu ponho as minhas mãos em você quando e onde eu quiser. -o encaro com ódio transbordando dos meus olhos.
-Não sou do tipo que espera, então hoje a noite você terá a marca... a minha marca. -fala pegando uma mexa do meu cabelo e cheirando logo em seguida.Sinto a raiva me preencher por completo, mas meu coração só pensa no Samuel, se ele está bem, como fui burra em ter deixado que me levassem, eu o deixei.
-Onde está o Samuel? -levanta uma sobrancelha e me empurra contra a porta, fecho os olhos me controlando para atacar no momento certo. Ele da alguns passos para trás e passa as mãos pelos cabelos.
-Nunca mais fale o nome dele. Nunca mais! -seus olhos caçam os meus e me força a olhá-lo apertando minhas bochechas.
-Então foi ele que deixou essa marca no seu pescoço? -havia a marca de garras pelo seu pescoço que descia até o começo do seu braço.
-Acho que você não entendeu ainda, mas eu vou te ajudar. -me puxa pelo cabelo forçando com que eu o siga.
Começamos a subir os degraus da escada que dava para o corredor com as várias portas.
Sinto meu coração disparar, só consigo pensar em Samuel, porque ele ainda não me tirou desse lugar? Eu sei que ele ainda está vivo.Ele abre uma das portas e me empurra para dentro. Sinto o seu cheiro, mas não pode ser que ele esteja aqui.
Acende as luzes e no fundo do cômodo Samuel está com correntes em seus pés e mãos, não penso duas vezes em correr para abraçá-lo e tentar tirá-lo dali, mas ao tocar no seu corpo minha mão o atravessa.
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Meu companheiro é o Alfa
Manusia Serigala-Você é minha! -Quem disse? -Eu disse e isso já basta!