Meu Deus!!! O que foi tudo isso?

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Corro enquanto minhas pernas tremem que nem gelatina e minha calcinha vazava de tão molhada. Queria ceder a ele, mas eu tinha medo. Vi em seus olhos um desejo cru e selvagem e uma promessa de noites tórridas regada a sexo alucinante e me senti pela primeira vez em minha vida, louca para trepar e me livrar da minha virgindade que seria o prêmio de muitos canalhas que tentaram por anos me levar para cama sem que eu quisesse isso.

Eu estava literalmente pegando fogo. Minha vontade era dá meia volta e terminar o que começamos, mas como eu era covarde, desisti.

"Puta merda! Como eu vou olhar para ele novamente?"

Quando cheguei em casa afobada, Débora logo percebeu que tinha coisa errada comigo. Então lhe contei tudo. Ela riu e me deu um abraço, dizendo-me que o que eu estava sentido era normal. Eu estava sentido desejo sexual por um homem que reagia a mim da mesma maneira só que mais intenso. Depois muita conversa, fomos dormir.

Quando cheguei na minha sala na manhã seguinte, encontrei um bilhete na mesa com os dizeres: Desculpe por assustá-la! Não vai acontecer novamente, a não ser que você queria. Estarei aqui te esperando para te foder loucamente até que implore para que eu pare ou que eu continue. Ficarei longe por um tempo se não te jogarei em cima dessa mesa que você usa e te comerei lentamente, chuparei sua boceta até que goze na minha língua.

Meu Deus!!! Minhas pernas ficam moles por tamanha sinceridade. Confesso que eu quero isso também, mas meu medo é maior que minha coragem.

Trabalhei o dia inteiro sem imprevistos. Comecei a arrumar minha mesa para ir embora quando o telefone toca:

_ Alô?

_ Olá minha cara sobrinha, sai da prisão e quero dinheiro e um lugar para morar e você vai me dá!

Meu sangue gelou e minhas pernas não aguentaram meu peso e cai sentada no chão.

_ Como conseguiu me achar? _ pergunto.

_ Ora minha querida, temos amigos em comum. Principalmente um que quer se enfiar entre suas pernas.

_ Me deixe em paz! _ grito em desespero _ Não tenho obrigação de te ajudar em nada e muito menos em te dá algo!

_ Tem sim! Você sua pirralha acabou com minha vida e não vai ficar por isso mesmo! Só vou sossegar quando acabar com sua vida, sua desgraçada!

_ Você que quase acabou com a minha vida, tia_ falo enquanto aperto minhas mãos em volta do telefone _ Não vai conseguir nada de mim! Agora me deixe em paz! _ desligo o telefone sem dá chance que ela fale algo que me amedronte mais.

Pego minhas coisa em cima da mesa e saio da minha sala com o coração apertado. Teria que ligar para Miguel e pedir ajuda a ele. Sei que ele está passando por um período complicado em sua vida desde que descobriu que a esposa tinha um amante e que morreram juntos fugindo da polícia despois de um assalto mal sucedido.

Saio da empresa e não percebo que muitos olhos estam em cima de mim. Um frio desce por minha espinha, o medo trava o meu andar que mais pareço uma bêbada depois de um noitada, ando em zigue- zangue. Mesmo assim consigo chegar em casa. Débora já estava dormindo, não poderia falar com ela nesse momento. A única pessoa que poderia me socorrer era o Miguel. Tomei coragem, pego o celular e liguei para ele que atendeu ao primeiro toque:

_ Alô?

_ Oi Miguel, preciso de sua ajuda urgente! _ começo a chorar ao telefone.

_ Calma Marina! Estou indo para sua casa! Chego logo!

Quando o Amor Bate à Sua PortaOnde histórias criam vida. Descubra agora