Maximiliam

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Sou Maximiliam Alvares Dutra ou simplesmente Max com sou conhecido no ramo de segurança armada e investigações. Sou dono de vários lugares seguro onde escondo muita gente rica e muitas pessoas do programa de proteção a testemunha. Estou nesse ramo juntamente com meus filhos Diego e Fernando que de contra partida arrastaram seus primos com eles. Todos eram ex fuzileiros do exército e outros da marinha. Estou agora em meu escritório em uma área nobre de Santa Catarina e de olho no telefone, esperando notícias de casa. Desde que Diego me pediu para investigar duas mulheres, fiquei cismado e muito preocupado com o interesse dele nelas. Descobri que elas estavam no mesmo lugar que sua doce Maria, um motivo a mais para eu começar a arrancar os cabelos que a muito tempo perdi.

Tenho por volta de sessenta e cinco anos e continuou um homem bonito. Sei disso por que não para de chover mulher em meus pés. Dispenso todas. Só há uma mulher em minha vida e nesse momento eu sinto que ela estar muito triste e com medo de alguma coisa. Tentei ligar para os telefones do meus filhos e nada consegui. Tentei ligar para a portaria do condomínio e um homem desconhecido me falou que agora não seria uma boa hora de visita e ele desligou antes que eu conseguisse perguntar o motivo. Pego telefone e peço para minha assistente que essas horas ainda trabalhava comigo para ligar e marcar o primeiro vou para BH o mais rápido possível. Para minha sorte consegui um lugar para daqui a duas horas na classe econômica. Droga só agora percebi que a bateria do meu telefone acabou.

Eram quase uma da manhã quando cheguei ao condomínio que minha família morava e quase tive um treco quando o taxi em que eu estava parou em frente do portão destruído. Paguei o taxista e peguei uma mala de mão onde havia uma pistola escondida no fundo falso da mesma. Sempre deixava uma mala desse tipo em cada armário de vários aeroportos do Brasil. Nelas haviam uma arma, dinheiro, roupas e um telefone descartável. Nem tive tempo de ligar novamente para eles, tamanha a minha preocupação. Tentei passar por uns policiais que me impediram. Me identifiquei e mesmo assim não quiseram me deixar entrar. O comandante da polícia estava lá e eu o vi saindo de dentro de uma das casas com mais três policiais e paramédicos carregando um homem que agonizava de dor. Eu o conhecia de longa data.

_ Comandante! _ gritei chamando sua atenção.

Um sorriso cansado foi a resposta dele quando se encaminhava em minha direção.

_ O que faz aqui Max? _ pergunta apertando minha mão.

_ Não tive resposta da minha família e vim ver o que acontecia.

_ Seus filhos sabe como dá uma festa, Max!

_ Como?

Estou confuso e o comandante apenas me olha, confuso também.

_ Porra! _ passa a mão na cabeça _ Eles não te falaram nada?

_ Não. O que aconteceu aqui?

O comandante me olha fixamente quando seu telefone começa a tocar. Ele olha para a tela faz uma careta e me entrega o telefone. Fico sem saber o porquê, mas atendo assim mesmo.

_ Alô!

_ Comandante como vai as coisas ai?

Percebo que é meu filho Diego que está ao telefone. Um alívio tão grande bate em mim que minhas pernas ficam fracas e quase vou ao chão.

_ Diego meu filho...

_ Pai?

_ Sim. Estou aqui em frente ao portão do condomínio, aliás o que sobrou dele.

_ Fique ai que eu vou te buscar!

_ Ok.

Entrego o telefone para o comandante que me coloca a par do que aconteceu aqui.

Meia hora depois, um Diego afobado aparece com outro homem que eu conhecia muito bem: Miguel. Abraço ambos os homens e sou literalmente arrastado e jogado dentro de um carro preto. Apesar de ser quase três da manhã, minha família me esperava na sala e meus olhos vai direto para minha Maria que me abraça fortemente. Eu não resisto e a beijo avidamente. Escuto alguém rindo disfarçadamente e recuou. Olho em volta e vejo Fernando com cara de sono mais feliz agarrado com uma jovem mulher bonita que apenas me olhava timidamente. Essa eu reconheceria em qualquer lugar. Do outro lada da sala vejo Miguel sorridente abraçado com uma bela mulher com uma linda meninas nos braços. Todo feliz e babão. Das sombras de um canto da sala, Diego arrastar uma bela mulher, de tirar o fôlego mesmo, com um bebê recém-nascido nos braços, me olhando com medo e reserva.

Ela é arrastada e colocada em minha frente. Ela abraça mais forte a criança que carrega, a sinto estremecer. Vejo medo e ao mesmo tempo fúria em seus olhos. Eu conheço esse rosto apesar dos anos que se passaram. Agora a minha ficha caiu. Meu irmão gêmeo Felipe era um dos amantes da sua tia, o único que nunca se aproveitou dela e nem bateu nela. Foi morto fazia dois anos por causa de uma mulher casada com quem estava saindo. Seguia cada passo dele naquela época e a vi muitas vezes em fotos que meus detetives mandavam para mim. Ergo minha mão para tocar seu rosto e ela dá um passo para trás quase colocando seu filho nas costas para protege-lo de mim, chocando-se com Diego que nos olhava sem entender nada. Escuto muitos sussurros e nem mesmo assim tiro seus olhos dos meus. Todos estão atordoados com a reação dela a mim. A mulher que estar com Fernando tenta vir até nós, mas é impedida por ele. Vejo lealdade nessa mulher que apenas me encarava com raiva, pensando que eu iria fazer mal a mulher e a criança que estava a minha frente.

_ Você conheceu meu irmão gêmeo Felipe que na época era amante de sua tia Marina. _ suspirou derrotado pelo olhar de amargura que via em seu rosto _ Ele nunca te protegeu não é?

Ela nada falou, apenas me olhava fixamente.

_ O que ouve Max? _ pergunta Maria, quebrando o clima tenso na sala.

_ Essa jovem é aquela menina que Felipe deixou fugir.

_ Verdade Max?

_ Sim é ela. Ele sempre falou de você. Queria te tirar de lá e nos entregar para que cuidássemos de você. No dia que ele foi te buscar, você fugiu e foi pega pela polícia e depois adotada por uma boa família. Ele me pediu para te vigiar. Ele só falava em você Marina. Seu último suspiro ele me pediu para protegê-la daquela vaca. Felipe nunca se perdoou por não ter feito nada para te tirar de lá. Morreu sem saber como você estava e como estava. Sinto muito muito querida pela vida complicada que teve depois de seus dezoito anos.

Vejo seu corpo sacudir com solução a muito tempo contido. Maria se aproxima e tira a criança que começa a chorar, sentindo o desconforto da mãe. A mulher com Fernando consegui se libertar dele e abraça Marina que soluçava mais forte ainda, empurrando um Diego atordoado. Muito tempo se passou até que ela se acalmasse um pouco. Diego e a mulher a levaram para um sofá e se sentaram um de cada lado dela. Maria entregou a bebê a um dos meus sobrinhos e veio até mim e me abraçou.

_ Agora ela é nossa querido. Ela e o filho vai ser protegido por nós.

_ Sim Maria, vou fazer a última vontade de meu irmão. Acho que Diego não vai ficar muito feliz se eu me aproximar muito dela. Ela já é sua pelo que vejo. Felipe a amava como uma filha.

_ Sim. Ele está completamente apaixonado por ela e ela por ele.

Um sorriso encurvou sua face...

Dias melhores virão...


Ai gente! Que surpresas esperam Marina ainda hein? Nossa senhora das piriquitas assanhadas! só tem homem bonito e gostoso aqui! Quero um! Me ajudem a escolher qual meninas!

Quando o Amor Bate à Sua PortaOnde histórias criam vida. Descubra agora