O mundo cai aos meus pés me, derrubando

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Cheguei para trabalhar como sempre. Fiz tudo o que havia para fazer e já estava na hora do almoço quando recebo uma ligação para comparecer ao escritório principal da empresa. Me senti gelar por dentro. Não tem aquela sensação ruim de algo está prestes acontecer que gela sua a coluna? Pois bem, a sinta agorinha e cada passo que eu dou a sala que eu nunca entrei e nem vi, morro um pouquinho com o peito oprimido. Assim que me foi dada permissão para entrar, dou de cara com o pai de Carlos e outros homens na sala, havia uns cinco, cada uma mais alto e forte que outro. Fiquei sem entender nada. Na verdade nunca quis saber o nome dele, apenas não ia com a sua cara.

_ Olá, minha querida!

_ Bom dia senhor! Porque fui chamada aqui?

Ele dá um sorriso de lado bem parecido com o do filho e me encara de frente:

_ Quero apenas que você deixe meu filho.

_ Porque?

_ Oras! Você não é a mulher para ele! Eu tenho uma ideal que eu escolhi a dedo que me dará netos fortes e eu te odeio!

_ Eu nunca te fiz nada! Porque me odeia tanto?

Ele se aproxima de mim me agarrando de surpresa prendendo meus braços nas costas. Tento me soltar mais ele me beija com violência que sinto até meu lábio sangrar. Escuto barulho de flashes e tento de todo jeito me libertar. Uma porta é aberta, um não gritado e sou arrancada das mãos dele.

_ O que está acontecendo aqui? _ pergunta um furioso Carlos me colocando atrás de suas costas.

_ Bom dia para você também filho. _ ele para em frente ao filho e joga a bomba _ Eu estava experimentando o que esses homens já comeram. Eles vinheram me alertar que você está sendo enganado por essa mulherzinha ai _ aponta para mim que estou realmente assustada com os rumos da coisa _ Eu a chamei aqui para discutir sobre uma papelada que foi extraviada da empresa assim como um montante de dinheiro...

Eu o olhava sem acreditar.

"Mas como isso está acontecendo comigo?"

Sinto Carlos tenso do meu lado, ainda tento abrir a boca quando ele olha para mim com cara de poucos amigos.

_ Isso é verdade?

Meu coração falhou batida nessa hora.

_ Como?

_ És surda? Te pergunto se o que eles estam falando é verdade?

_ Na verdade eu não sei de nada! Apenas me chamaram aqui e seu pai me agarrou e agora estam me acusando de coisas que desconheço _ grito, mas no fundo eu sabia que ele não acreditou em mim.

_ Ah minha querida, tenho provas sim _ aponta para um homem encostado na parede da sala que eu ainda não havia visto. Paulo se aproxima com um monte papéis nas mãos e joga em cima da mesa _ Aqui estam eles Carlos! Se sente e olhe que é essa mulher que você diz amar.

Carlos vai olhando todos os papéis e seu rosto vai endurecendo a cada folha olhada. Ele se vira para mim e joga todos eles na minha cara, juntamente com um monte fotos onde havia cada um desse homens em situações comprometedora com uma mulher bem parecida comigo.

Em choque coloco as mãos no rosto e sufoco um solução. Não irei chorar! Não vou chorar!

Me abaixo e pego todos os papéis e fotos e vou olhando cada um deles e estremeço. Muito dinheiro foi desviado e ainda uma patente estava desaparecido e eu também estava sendo acusada de ser uma espiã por vender informações de todos os protóticos dos programas que eram da empresa de Carlos.

Quando o Amor Bate à Sua PortaOnde histórias criam vida. Descubra agora