Uma surpresa em forma de um homem lindo e gostoso

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  Gente esse Miguel é tudo de bom, um homem perfeito e sem frescuras, um pai para a Ana, apaixonado pela Débora, sinto tanta inveja dela. (Suspiros e suspiros) Tá, ok, gente vou deixar de suspirar e vamos ao que interessa: O que fará Carlos, hein? Será que a vaca da Patrícia vai deixar barato ter sido expulso por ele? sei que muitas surpresas aconteceram daqui para frente. Próximo capítulo. Beijos gente!  




Me corpo inteiro dói, principalmente minhas partes baixas. Estou tão dolorida que é até difícil me sentar na cama. Olho em volta e vejo o amigo de Marina dormindo, agarrado com um pacotinho rosa apertado ao seu peito musculoso. Ele meio que deitou no sofá e colocou minha filha deitada sobre seu peito e sua mão grande a segurava. Vejo minha lindinha dormindo sobre o peito dele tão inocente e me senti feliz por ela. Marina havia me falado que eu poderia confiar nele, sei que surtei quando o conheci, mas nada poderia fazer, estava nos defendendo e pensei que era um dos amigos de Roberto tinha invadido a casa e estava tentando me amaciar para que eu voltasse.

Uma enfermeira entra, olha para a cena, dá um sorriso e me olha cúmplice:

_ Seu marido sabe como acalmar essa menina!

Ri por dentro.

"Meu marido?"

_ Ele não é meu marido _ falo e a enfermeira os olha.

_ Minha linda, só te digo uma coisa: procure agarrar esse homem o mais rápido possível que ele será uma pai maravilhoso para essa criança e um bom marido para você. _ me encara firme e continua _ Ela chorava tanto depois de mamar que não tivemos outra opção se não trazê-la para esse quarto, onde ele estava mais parecendo um segurança na porta e recebendo as mãos bobas de algumas enfermeiras, empurrei-o para dentro, o fiz sentar em uma poltrona que depois ele trocou por um sofá e a deixei em seus braços. No começo vi medo em seus olhos, depois quando a neném sorriu para ele como se o reconhecesse, vi um olhar amoroso. Então menina, segure esse homem e logo!

Ela vai até eles e retira a Ana do peito de Miguel eu abre os olhos sorrindo.

_ Vou levar a neném para banhar e trocar sua fralda.

Ele a deixa levar, mas a segue com o olhar preocupado.

Fiquei sem ação ao ver que ele se apegou tanto a minha filha. Um novo sentimento começa a brotar dentro de mim. Vou dá uma chance ao amor e a ele se me quiser. Decidida o encara e dou-lhe um sorriso tímido.

Três dia depois ele nos leva até a sua casa e me leva a um quarto onde já havia um berço esperando minha bebê. Marina tinha pedido a uma das meninas que contratei para continuar as encomendas enquanto eu não me recupero. Três outras meninas foram contratadas para ajudar. Marina só ia supervisar antes e depois do trabalho dela.

Miguel era atencioso com nós duas. Ele me dava todo o espaço que eu precisava. Quando minha filha chorava sem consolo a noite, ele aparecia sem camisa e a pegava no colo e a ninava até que dormisse novamente. Me sentia agradecida por isso. Muitas vezes, seu choro era de partir meu coração, e lá vinha ele com toda a sua beleza máscula, ninar minha filha que apenas o olhava com adoração e balbuciava como se falasse seus temores, Miguel apenas ria e fazia de tudo para deixa-la bem tranquila até que dormia novamente.

Marina é uma irmã que nunca tive. Mesmo cansada, passa na casa de Miguel para nos ver. Minha Ana a adora e balbucia coisa que não entendemos, rimos juntas que nem doidas. Tenho um pouco de ciúmes dos abraços que Miguel dá nela, mas depois percebi que ele assim como ela, se considera irmãos e um peso foi tirado das minhas costas.

Uma senhora foi contratada por Marina para limpar, lavar e cozinhar para nós.

Miguel voltou ao trabalho e nessas horas eu me sentia solitária sem ele por perto. A Ana se sentia do mesmo modo. As vezes ela chorava, mas quando eu dizia que ele estava chegando, seus olhinhos se iluminava como se me entendesse e sorria para mim. Quando ele chegava, Ana fazia de tudo para chamar sua atenção que logo ganhava seu colo e toda atenção que precisava.

Chegou o fim do meu resguardo e comecei a leva-la comigo para o bifê que a cada dia deslanchava. As meninas fizeram festa quando a viram. Percebi que alguma coisa aconteceu com Marina durante esse tempo que estive longe. Num momento estava muito feliz em outro extremamente triste. Nada dizia para mim, mas hoje eu iria encurralá-la.


Hoje ela foi trabalhar e levou a Ana junto. Eu a amo a cada dia que passa. Essa menina virou o centro do meu mudo assim como a mãe dela. Tomei tantos banhos frios durante esses dois meses que perdi a conta. Vivia sempre de pau duro. A mulher que tomava conta da casa ria da minha situação o que me deixava irado. Passei a chegar mais tarde do trabalho e quando chegava a Ana estava de olhos grilados, esperando por mim. Nunca vi uma criança tão inteligente como ela. Parece que nos entende nos menores detalhes. A maneira que ela me olha me deixa sem chão e meu peito aperta por não ser a minha filha. Sinto um amor forte por essa menina que nem sei como explicar.

Marina ficava me chamando de papai e eu gostava disso, mas percebi que minha amiga estava com problemas e não me falava nada.

Essa noite eu iria me declarar a Débora. A queria como esposa e Ana como minha filha. Passei em uma joalheria e comprei um anel para ela com um diamante em cima. Era pequeno eu sabia, mas o que eu sinto por Débora, não tem explicação. Ambas, mãe e filha chegaram em um momento muito complicado em minha vida e me deram a chance de recomeçar. Marina teve que me chutar literalmente para que eu desse esse passo.

Assim, com flores nas mão, as espero ansioso e não demora muito e escuto passos e a voz dela e os balbucios de Ana. Me sinto nervoso como um adolescente com sua primeira namorada.

Débora chega e a ajudo com as bolsas de Ana que ria em seus braços. Ela estende seus braços para mim e seu sorriso banguelas e confiante me dá a força que eu preciso para pedir sua mãe em casamento.

Eu a olho de frente que me encara também e digo quase sem fôlego:

_ Débora, aceita ser minha esposa e pai de sua filha?_ entrego as flores que a todo custo tentava esconder.

Ela arregala os olhos e um sorriso cresce em sua face, aproxima-se de mim lentamente, pega a Ana e a deixa dentro do carinho que empurra para o centro da sala, me deixando apreensivo. Inesperadamente seus braços estavam em volta do meu pescoço e seus lábios em minha boca num beijo faminto. Sinto meu pau endurecer.

_ Aceito!

A beijo mais e mais e nessa noite finalmente a possui com amor e muito carinho. Combinamos um casamento intimo só com poucas pessoas e amigos mais chegados dali a uma semana.

Marina ficou muito feliz e prometeu nos ajudar com a Ana na lua- de- mel. Ri muito com as ideias dela. 

Quando o Amor Bate à Sua PortaOnde histórias criam vida. Descubra agora