A marca do diabo_ parte 8

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Seu cheiro invadiu minhas narinas, quando abraçou meu corpo contra o seu e naquele momento senti que realmente era amada. O coração batia acelerado, um sorriso desenhava meu rosto, enquanto sentia sua fragrância.

Logo ele se afastou, exibindo seu sorriso de covinhas, então um beijo foi depositado nos meus lábios, era um beijo casto, mas cheio de paixão. Ele se ajoelhou perante mim e deu um beijo no meu ventre, com lágrimas nos olhos.

__ Tem certeza disso? _encarou meus olhos e assenti.

__ Sim meu amor, eu estou grávida!! _animado ele ficou de pé, me erguendo do chão e rodando.

__ EU TE AMO, GISELE!!!!

De repente aquela linda visão desapareceu quando fui desperta por algo extremamente gelado, algo não, um balde de água gelada com gelo. Soltei um grito assustada, levantando daquele chão que ficou ainda mais frio.

Não apenas eu, mas as outras garotas acordaram assustadas com meu grito, então olhei para cima, dando de cara com um dos nossos sequestradores. Era o mesmo sujeito alto que me olhava com ódio e ele estava segurando um balde.

__ Acorda vadia!!! _abracei meu próprio corpo, sentindo-o tremer de medo e frio. __ Hoje começa seu inferno, noiva de Choi Jong Woo. _disse com uma voz coberta de escárnio. __ Seu tratamento será mais do que especial! _ele deu um sorriso maldoso, então fui arrancada do chão com brutalidade.

Bati contra o peito daquele ser que tinha um cheiro amadeirado, tão diferente do meu amado Jong Woo. Ergui a cabeça, encontrando um rosto que fora deformado por uma cicatriz atravessando sua face.

Me senti um rato diante daquele homem, ele era extremamente alto, até mais que meu noivo, cabelos tingidos de um vermelho vivo, usava jeans escuros e um casaco vermelho com preto que pude ver algumas manchas de sangue, assim como um par de coturnos

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Me senti um rato diante daquele homem, ele era extremamente alto, até mais que meu noivo, cabelos tingidos de um vermelho vivo, usava jeans escuros e um casaco vermelho com preto que pude ver algumas manchas de sangue, assim como um par de coturnos. Seu rosto era assustador e mesmo que fosse corajosa, aquele homem me fazia sentir pânico.

__ O que está olhando, vadia? Está apaixonada? _sorriu de forma macabra e não consegui segurar a língua.

__ Estou admirada com tamanha feiúra. _respondi afrontosa, o que fez o rosto dele se contorcer de ódio.

Fui arrastada pelo braço, vendo uma última vez minhas amigas, que estavam com os olhos cheios de lágrimas. Meu braço doía com o aperto da enorme mão dele ao redor, certamente ficaria marca roxa e talvez aquela fosse a intenção dele.

Mais uma vez estava caminhando por aqueles corredores semi escuros, onde se ouvia gemidos através das portas. Olhei na direção do meu carcereiro, ele transmitia ódio nos olhos, seus passos eram pesados e largos, pois diversas vezes quase caí por ter as pernas curtas.

Com o outro braço livre, rodeei meu ventre, pedindo a Deus que protegesse meu filho, que ainda nem tinha chegado ao mundo e já estava correndo perigo.

You Can Call Me Monster (Livro 7)Onde histórias criam vida. Descubra agora