A garota gemia cada vez mais alto, ela mantinha os olhos fechados, enquanto mordia o lábio com força. SeHun ia mais fundo, fazendo com quem estivesse ali, ficasse excitado e os submissos começaram a se agarrar ali mesmo.
No canto do quarto, com uma coleira no pescoço, presa, eu observava aquela cena com asco. Meus olhos piscavam freneticamente, tudo parecia girar e pus as mãos na cabeça, sentindo náuseas.
De repente os olhos de SeHun se encontraram com os meus, seu rosto parecia desfocado, como uma imagem borrada. Eu sabia, sabia que ele me encarava de forma fria e raivosa, pois quando me tomou naquela noite, perdi os sentidos antes de qualquer coisa.
Ali eu comia sobras, beber água era raro, era certo que morreria a qualquer momento. Nem havia conseguido meu diploma em fotografia e me tornado uma fotógrafa famosa, morrer era meu destino.
Mais uma vez meus olhos se ergueram e vi SeHun saindo da garota, ele não parecia ter terminado, mas o cretino olhava diretamente pra mim. Todos não pareceram entender a atitude repentina dele, que saiu da cama, deixando seus escravos sexuais na mão.
Os passos dele até mim eram lentos, faziam semanas, talvez, que ele tentava me dobrar, mas nem que eu morresse, nunca mais seria a submissa perfeita dele.
O mesmo se abaixou ainda me encarando, então segurou meu queixo para lhe encarar. Medo, angústia, desespero, tudo isso não eram visíveis nos meus olhos.
__ Me mata de uma vez, SeHun! _falei com uma voz fraca, quando sua expressão mudou para confusa.
__ Como sabe meu nome? _houve um silêncio devastador naquele quarto.
Todos ali nunca haviam pronunciado o nome dele em voz alta, era uma regra, SeHun era o mestre, que tinham que obedecer. Mas eu sabia seu nome e não tinha medo de pronunciá-lo.
Estava cansada, cansada de tudo aquilo, de ficar ali pra morrer, com torturas físicas e psicológicas para me tornar uma escrava sexual. Esconder pra quê quem eu era, iria morrer mesmo, então só queria ver a cara de SeHun quando descobrisse que matou sua querida submissa perfeita.
__ Sou a única que você teve, que podia pronunciar seu nome! _respondi, fazendo-o franzir o cenho. __ Estou morrendo, mas farei com dignidade e com orgulho, orgulho de morrer não sendo sua submissa novamente. _sorri e SeHun arregalou os olhos. __ SeHunie, como se sente matando sua indefesa Aila? _ele sentou horrorizado, uma expressão que mais desejava ver.
Com um sorriso no rosto, meus olhos pesaram e aos poucos fui perdendo os sentidos. Aquele era meu momento de morrer e mesmo que morresse longe da minha família, estava feliz em tirar aquela expressão cínica de SeHun.
[...]
Um som de bipe ecoou nos meus ouvidos e logo vi uma luz, então imaginei que seria o além e caminhei em busca da luz. Logo a claridade ficou mais forte, ao ponto que cobri o rosto com as mãos.
Meus olhos piscaram, se acostumando com a claridade, até que senti algo picando o dorso da minha mão. Olhei para ela e havia um acesso médico nela e com o cenho franzido, virei a cabeça.
Não conseguia acreditar naquilo, eu estava em um tipo de enfermaria, um lugar todo branco e com aparelhos médicos. Ao longe avistei um homem de cabelo preto, usando um jaleco branco, mas pela silhueta, ele me pareceu familiar.
__ SeHun.... SEHUN!!! _gritei, começando a me debater. __ SEHUN, SEU DESGRAÇADO! ME DEIXE MORRER!!! _gritei desesperada, deixando lágrimas escorrerem pelo rosto.
Me debatia de raiva, estava espumando de ódio, só queria morrer em paz, finalmente ficar longe daquele infeliz, mas SeHun nunca me deixaria morrer.
VOCÊ ESTÁ LENDO
You Can Call Me Monster (Livro 7)
Cerita Pendek"[...]Estou rastejando em seu coração, querida Irei te virar, te quebrar e te engolir Irei te roubar e desfrutar de você Eu vou te bagunçar toda Estou gravado em seu coração Então, mesmo se eu morrer, quero viver para sempre (Vem cá garota) Você me...