Anjo azul_ parte 4.0

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Joguei a cabeça para trás ao sentir sua língua pincelando minha intimidade, dando leves mordidas no meu clitóris. Cravei as unhas no couro cabeludo dele, me contorcendo de puro prazer.

Como eu odiava aqueles dois sujeitos, eram desprezíveis, mas estavam acabando comigo, da forma mais insana. Era um maldito cárcere sexual, que eu não sabia se gostava ou não, pois Lay e Kai sabiam ser sujos.

Por falar no último, estava bem atrás de mim, com suas duas enormes mãos agarrando meus seios, enquanto Lay fazia um senhor oral em mim. Soltei um grito agudo quando fui arrebatada por um orgasmo avassalador, me fazendo pender a cabeça para frente.

Eu estava naquele inferno há duas semanas, sendo o brinquedo sexual daqueles dois desgraçados, que de alguma forma conseguiam me sujeitar à eles. Tudo que eu queria era voltar pra casa, para o hospital onde era enfermeira.

__ Que boa menina! _Kai disse sorrindo, acariciando meu rosto.

__ Deu para o gasto! _Lay respondeu com sua velha expressão de tédio.

Os dois tinham a devassidão em comum, mas se tratando em satisfação eram completamente distintos. Kai era um tarado em potencial, sempre que me via, mesmo já tendo transado com outra garota, não perdia tempo para me devassar.

Lay era diferente, às vezes passávamos horas no mesmo cômodo e nada acontecia. Ele parecia me desprezar totalmente, nunca ficava satisfeito, mas também não me largava.

Virei a cabeça para o lado, mais uma vez me sentindo um lixo, porque mesmo o corpo não resistindo aqueles dois cretinos que eram muito gostosos, minha alma chorava de desespero

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Virei a cabeça para o lado, mais uma vez me sentindo um lixo, porque mesmo o corpo não resistindo aqueles dois cretinos que eram muito gostosos, minha alma chorava de desespero. Cada dia mais triste, mais deprimida, com menos vontade de viver.

__ Camila?! _ouvi aquela voz suave e lentamente virei o rosto, dando de cara com a presença de Lay.

Naquele dia ele usava um traje mais formal, camisa social branca com as mangas dobradas, calça de brim preta, enquanto uma das mãos estava dentro do bolso da calça. Suspirei com tamanha beleza e só faltava sua covinha, que por um momento de descuido, pude ver aquela lindeza de covinha escondida no rosto dele.

__ Já está encarando essa janela há três horas. _falou, mas só recebeu piscadas minhas. __ Comeu? _olhei na direção do criado mudo, onde repousava uma bandeja, que estava vazia. __ Tenho um compromisso importante e o Kai também, então ficará sozinha por uns dois dias ou três... _encarei seu rosto, mas nada respondi. __ Porém decidimos o que fazer com você! _puxei ar dos pulmões, pois já sabia o que me esperava.

Levantei da cama, ficando de pé, enquanto encarava o rosto sereno de Lay, que por sua vez não parecia nada preocupado com o que aconteceria comigo e naquele momento desejei chorar, mas aí lembrei das palavras de uma das minhas amigas, dizendo que tínhamos que ser fortes.

Caminhei até ele, em passos lentos e decididos, seus olhos estavam fixos nos meus, esperando o que viria de mim. Quando fiquei frente a frente, ergui a cabeça, então por um tempo ficamos apenas nos encarando.

You Can Call Me Monster (Livro 7)Onde histórias criam vida. Descubra agora