Olá fanáticos de plantão! 👋
O aviso está no início do capítulo, porque eu quero logo avisar que esse é um capítulo muito forte, mas não é qualquer forte é MUITO forte mesmo, talvez até de embrulhar o estômago, se você tiver estômago fraco. Eu fui banida da segunda vez por causa desse capítulo, então se você é corajoso ou corajosa de desbravar ele, saiba que já está avisado.
Apreciem com moderação! 😘
[…]
Eu podia sentir a navalha cortando parte do meu braço, enquanto lágrimas desciam dos meus olhos. Era difícil dizer se ele estava se divertindo com aquilo, provavelmente sim, levando em conta que era um sádico.
Seu cenho estava franzido, enquanto costurava o buraco que fez inicialmente no meu braço, pois esse era seu ritual todos os dias. Meu corpo estava se tornando igual o do boneco Chuck, todo costurado.
Pensando eu que estaria livre do castigo, a porta do porão rangeu e fui arrancada do chão, sendo levada para a versão coreana do albergue. Caminhei por um corredor escuro, até que o capanga abriu uma porta de aço, que dava para um espaço pouco iluminado.
O silêncio reinava naquele lugar, tendo apenas um cara de costas para a porta, mexendo em instrumentos que mais pareciam instrumentos de tortura, encima de uma mesa. Aquele cara mesmo de costas apontou para o lado, então vi uma cadeira parecida com a elétrica, igual nos filmes de presídio.
Tentei me debater para não ser sentada ali, mas o capanga me arrastou, fui sentada à força e presa em correntes. Minha boca foi amordaçada, assim não poderia gritar, apesar que mesmo que gritasse, ninguém me ouviria.
O capanga fez uma reverência para o outro sujeito, que era duas vezes mais baixo que ele e saiu do vestíbulo. Por um tempo o sujeito permaneceu de costas, fazendo sei lá o que, enquanto eu chorava em desespero.
De repente ele parou o que estava fazendo e se virou, apesar de não ser muito alto, sua cara de malvado já dizia que tamanho não era documento. Não podia negar que ele era bem bonito, mas eu não podia me dar o luxo de admirar a beleza do homem que pretendia me torturar.

__ Peço que não grite, porque não suporto mulheres choronas! _disse com uma voz grave, foi então que percebi que ele tinha um maçarico em mãos.
Meus olhos se arregalaram ao vê-lo ligando aquela coisa, não houve qualquer expressão em seu rosto, como se machucar as pessoas fosse tão normal como tomar sorvete. Gemi em desespero, já que era impossível gritar naquelas condições, enquanto sentia o calor do fogo mais próximo.
__ Isso vai doer um pouco... _soltei um grito engasgado quando minha pele foi queimada.
Queimaduras, facadas, cortes profundos, chicotes, imersão em água com gelo, lobotomia e todos os tipos de torturas que eu já ouvira falar, mas que eram citadas na aula de história sobre os nazistas. Porque com certeza aquele sujeito de olhos grandes era um adorador do nazismo ou filho de satã.
Já haviam se passado duas semanas desde as constantes torturas, eu mal conseguia ficar de pé ou manter os olhos abertos. Estava morrendo aos poucos, talvez de hipotermia, infecção, anemia ou minha gastrite nervosa.
Todo aquele tempo sem comer, beber e tomar os remédios, fazia com que meu corpo não suportasse mais a dor, às vezes nem conseguia sentir as pernas. Eu já devia ter morrido, mas era como se ele estivesse tentando impedir minha morte.
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You Can Call Me Monster (Livro 7)
Short Story"[...]Estou rastejando em seu coração, querida Irei te virar, te quebrar e te engolir Irei te roubar e desfrutar de você Eu vou te bagunçar toda Estou gravado em seu coração Então, mesmo se eu morrer, quero viver para sempre (Vem cá garota) Você me...