12- 2020

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Foto: Cler

Eu acordei cedo até. Estava deitada (nua) de bruço no peitoral de James (nu) enquanto ele ainda dormia. Eu estava bem perto da tatuagem L que ele tem e fiquei apenas lembrando que a noite (na verdade madrugada) passada foi incrível. Foi uma das melhores noites que já tivemos talvez por estarmos afastados, então tudo ficou um pouco mais selvagem. Eu só esperava não ter feito muito barulho porque essa foi a primeira vez que transamos na minha casa, então acho que minha mãe iria ficar um pouco constrangida se descobrisse pelos gemidos.

Ele acordou e me beijou como sempre fazíamos, eu estava feliz e realizada aquela manhã. Queria aproveitar esse 1 de janeiro da melhor maneira possível. Estamos em 2020 então esse ano deve trazer sorte. Só que não. Estávamos devagar mas bem, eu gemia baixo, porque imaginei que aquela hora os outros ainda estariam dormindo. Estava em cima dele e James acariciava meus seios, só que uma bomba explodiu não muito distante da minha casa, fazendo com que a pressão quebrasse e espalhasse cacos por todo lado. Se não fosse James, com extinto protetor que me agarrou e rolamos para o lado da cama, me protegendo dos estilhaços, provavelmente eu estaria morta ou muito ferida. Levantamos rapidamente, vestimos as roupas que estavam na frente e saímos o mais rápido possível do quarto. Minha mãe subiu as escadas rapidamente.

-Ouve um ataque! Nos alertaram pra ir pro porões e os soldados devem se juntar aos comandantes nos postos. James... o que está fazendo aqui?

-Sinto muito explico, depois. Lydia, tenho que ir em casa antes do posto de encontro na esquina em 10 minutos. - me beijou e saiu.

-Você tem muito o que me explicar!

-Agora não mãe! eu tenho que achar a Cler.

Foi aí que me toquei que a Cler não voltou pro quarto aquela noite. Ela dormia no mesmo quarto que eu, e ninguém tentou entrar ontem. Então ela deveria estar com o Jack. A Cristi apareceu e me deu uma muda de roupa, que era de batalha (finalmente ganhei uma) tinha o escudo da defesa na manga e isso significava que éramos oficialmente soldados. Ok. Encontramos com James que estava no celular com o Jack. Ele disse que estava com o Yan e a Cler e que os dois iriam ajudar no que puderem. Do nada uma sombra gigante surgiu. Olhar para cima parecia uma boa opção, mas aquela nave era maior do que eu esperava. Ela quase tapava o céu todo que tinha na minha visão. Não era como nós filmes ou histórias de disco voadores. Mas era uma moderna e estranha nave espacial de tamanho "Nave mãe". Pelo o que eu estudei, só poderia ser Bassum. Não tinha sinal de vida, mas as vezes soltavam bombas de porte pequeno na terra, meio que pra despertar todo mundo.

Corremos até a base mais próxima que tinha e já encontramos os outros lá.Meu treinador o Capitão Erick, um homem de meia idade que usava sempre seu sério uniforme de Capitão, óbvio estava reunindo todos os soldados possível de dentro da cidade. Ele deu algumas regras:
1- Acerte na cabeça
2-Eles tem medo de água, então fique perto de lugares úmidos.
3-Adem sempre em grupo de 6 ou mais.
4- Economizem munição
5-Proteja os cidadãos.

finalmente nos entregou as armas. Facas, Pistolas, Rifles, Metralhadoras, lança-chamas e granadas principalmente. para alguns mais habilidosos e menos hábitos com armas, entregaram arco e flechas explosivas, como pra Cler por exemplo. Claro que também, cada um ganhou ferramentas, quites de primeiro socorros e coisas do tipo. Fomos avisados que a cidade tinha toda sido evacuada para as masmorras subterrâneas. Era proteção ainda mais reforçadas que os muros, com proteção extra. Isso me deixou aliviada, de saber que minha mãe estava mais segura que do no porão da nossa casa.

Quando fomos liberados pra ficar de guarda nas ruas, a nave já tinha dado a volta na cidade inteira e parecia que estava só de passagem. Mas ela soltou uma bomba muito maior que as outras no portão principal. A explosão chegou em mim rapidamente. Não tinha muito como me proteger mas pra quem entrou em alguma construção próxima foi pior, porque praticamente tudo foi arrancado do chão e destruído. Assim como estava o portão principal. Dai a nave mãe começou a fazer efeitos sonoros, como se fosse algum tipo de aviso ou mensagem na língua Bassum. E então começou a invasão e outras bombas foram detonadas e vários pontos da cidade. Era perigoso demais ficar ali. O capitão deu as ordens para fugimos o mais rápido possível para os portões laterais e nós esconder nas florestas tropicais que se alastravam nos muros pelo lado de fora. E ficarmos lá até ser seguro. Mas fugir, nunca foi tão difícil.

T.E.R.R.A (Terminado)Onde histórias criam vida. Descubra agora