Capítulo 9

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- Amor, eu sei que você está empolgado com isso, mas eu não posso te dar atenção agora. - Ele a olha e faz bico. - Prometo te ouvir atentamente depois, mas agora eu realmente não posso, tenho que fazer o jantar e me arrumar correndo para ir à faculdade. Detalhe, tudo isso ao mesmo tempo.

- Não precisa fazer o jantar, porque eu vou sair para jantar com esse meu colega. Ele tem uma proposta que quero ouvir e.... - Ele a olha e ri. - Depois eu te explicarei, vai se arrumar.

- Ótimo, eu vou poder me arrumar sem precisar ficar correndo. - Ela o beija e sai.

- Compra aquele bolo que vende lá pra mim.

Fim de Semana

- Quer ir à casa da minha mãe comigo? - Vítor fala receoso e comendo a unha.

- Não, obrigada! - ela fala em um tom irônico.

- Preta! - Ele a olha como se implorasse pra ela ir.

- Sua mãe não gosta de mim e, sinceramente, não estou com emocional para aturar ofensas, indiretas e críticas hoje. - ela diz já impaciente.

- Você sabe que não vou deixá-la fazer isso com você.

- Ela só espera você virar as costas - ela suspira - Eu não vou, Vítor.

- Não vou sair do seu lado, eu prometo.

- Sabe que não é verdade.

- Eu não vou...

- Eu não vou, Vítor! - ela diz já alterada.

- Quando você me chama para ir na casa da sua mãe, eu vou.

- Minha mãe nunca te tratou mal, pelo contrário, ela sempre te acolheu como se fosse filho e você a ama.

- Está falando como se minha mãe fosse uma bruxa. - Ela ri debochada.

- Amor da minha vida, você sabe muito bem como sua mãe me trata, mesmo eu sempre me esforçando para agradar. Eu não estou dizendo que ela é uma bruxa má, porque ela só age assim comigo. Se você quiser, eu vou com você outro dia, mas hoje não. Estou menstruada, morrendo de cólica e você sabe que perco a paciência muito fácil quando estou assim, então não venha insistir, até porque eu já estou irritada com você insistindo nisso.

- Ta! - Ele a olha fofo. - Quer que eu fique aqui com você?

- Não - ela diz rude.

- Tomou remédio para a cólica?

- Tomei. Olha, eu vou ficar bem, não vou morrer por causa disso.

- Hum, então eu vou nessa - ele diz ao notar que ela estava preste a ser xingado. - Qualquer coisa me liga.

Casa Luiza.

- Finalmente veio me ver, aposto que é a Sofia...

- A Sofia não tem nada com isso, mãe! - Ele interrompe a mãe e a olha com repreensão. - Você já sabe que não admito que venha ofender minha esposa e, de preferência, nem falar dela.

- Eu não falei nada - ela fala com desdém.

- Mas ia falar! Eu te conheço bem, dona Luiza! - Ele cruza os braços e ela revira os olhos.

- Sua amada Sofia fica te envenenando contra mim.

- A Sofia nunca fez isso, pelo contrário. Apenas pare de implicar com minha mulher, porque eu vou embora se continuar, é exatamente por isso que eu demorei tanto para vir - ele diz fazendo cara de cachorro sem dono. - Você queria me ver, né!? Estou aqui, então me encha de mimos.

Na riqueza e na pobrezaOnde histórias criam vida. Descubra agora