Não seja tão duro

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Pov.Rebeca

Observo o Carlos levantar sua filha do sofá pelo pulso e olha-lá
nós olhos.

-Eu não vou aceitar que você,fale assim com a Rebeca nem com qualquer outra pessoa.- ele se senta no sofá e a deita de bruço no seu colo , com a mão esquerda ele a segura pelas costas e levanta a outra no ar.Eu não acredito que ele vai...

Plass Plass Plass Plass Plass

-Para pai! -escuto Joana pedir com voz chorosa,concerteza ela está com vergonha de apanhar assim,ainda mais na minha frente.

Plass Plass Plass Plass Plass

- Meu amor!-chamo sua atenção-ja tá bom não precisa disso tudo-apesar dela ter sido grossa comigo, não gostei de ve-lá assim.
Ele me olha por alguns segundos e depois levanta sua filha e a senta no sofá ao seu lado.

-Joana!-ele a chama com uma voz suave,mas ela segue com a cabeça baixa-Você vai levantar essa cabeça,olhar nos olhos da Rebeca e pedir desculpa de forma educada.

Passa um tempinho ela nada diz... Quando meu namorado está prestes a falar alguma coisa ela levanta a cabeça,seus olhos estão com lágrimas,mas ela não chegou a chorar,nem sequer derramar uma lágrima.

-Desculpa,eu não deveria ter falado com você daquele jeito.-escuto sua voz bem baixa.

-Está tudo bem querida,isso já passou.-a olho com compreensão.

-Eu vou tentar macricula-lá na escola antiga que ela ela estudava.-escuto Carlos, enquanto olha sua filha, como se a analisasse.

-Joana?! Você...-Carlos se levanta do sofá,falando e olhando para sua filha,

-O que?Eu já pedi desculpas.-responde de forma grosseira,olho para o Carlos que tenta manter a calma.Espero que as coisas não sejam sempre assim.

-Você pode por favor, ficar aqui com a Rebeca? Eu vou ver se vai demorar para a gente jantar.
-ela acente com a cabeça,ele não demora muito a sair do cômodo.

-Joana, está tudo bem?- ela está muito quieta,ela está assim desde que levou aquelas palmadas.

-Sim-sua voz está fria. A miro nos olhos.

-olha,eu sei, você não gostou de mim... Mas eu não posso te culpar por isso,eu só quero uma chance,para tentarmos se dar bem.-falo com total sinceridade,eu não quero me separa do Carlos e nem ficar assim com ela.

-Vamos o jantar está pronto-Carlos entra na sala e auterna o olhar entre eu e a filha. Me levanto e pego em sua mão.

-Eu posso ir no banheiro antes- Joana pergunta se levantando e mirando os olhos do pai.

-Pode sim,mas não demore,vamos te esperar na mesa-ela acente, Carlos me leva até a mesa, muito bem arrumada e decorada com talheres, guardanapos e umas taças bem chiques.

-O cheiro desta comida está muito bom...

-Foi a Valentina que fez,ela é ótima na cozinha.-dou um sorriso de leve, escuto passos e percebo Joana chegar para comer com a gente.

Carlos está sentado na previdência,Joana se senta na minha frente no lado direito de Carlos.

Ficamos conversando durante um tempo,ela não me faltou com respeito nesse tempo,mas sua voz era fria. Estávamos no momento comendo a sobremesa: petigato com sorvete de baunilha com um com chocolate por cima,uma delícia.

-Olha porque você não fala um pouco do tempo, que passou na Europa?-sugere Carlos,com um sorriso no rosto.

-Eu quero falar do tempo em que estive na Europa.-responde depois de alguns segundos, sua foi de chatiação.

-Por que não? Aconteceu alguma coisa?-pergunto, pegando na mão do meu namorado de forma suave.

-Não aconteceu nada demais,eu não quero falar disso-ela desvia o olhar do pai para a taça com água.

-Se não aconteceu nada demais,porque não fala?-insiste Carlos com uma voz firme. Escuto um tapa forte ser dado na mesa. Joana se levanta da mesa de forma brusca.

-SERÁ QUE TA DIFÍCIL PARA VOCÊS ENTENDEREM QUE EU NÃO QUERO FALAR DISSO?-Carlos se levanta da cadeira e segura seu braço.

-Hoje você já passou de todos os limites!-ele se senta na cadeira e deita Joana,novamente de bruços no seu colo.

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Após Carlos proporcionar 20 palmadas fortes em Joana. Ele a levanta,sua bochechas estão cortadas e mais uma vez ela está segurando as lágrimas

-olha para mim agora Joana -a voz de Carlos é calma mas firme- Você vai pedir por ter gritado com a Rebeca e comigo.

-Me perdoem! Eu não podia ter gritado com vocês. -sua voz é calma e suave para alguém que perdeu a calma a um minuto atrás.

Dou um sorriso de leve e a olho com compreensão

-Agora suba para o seu quarto e só saia de lá amanhã de manhã. Talvez isso sirva para você,pensar antes de gritar com alguém.- Joana saí do cômodo sem olhar para trás.

-Meu amor! Você não acha que foi muito duro com ela?

-Amor! Desde de cedo ela tá assim: me desafiando,me faltando com respeito,eu tinha que fazer alguma coisa. E outra ela já estava de castigo desde ontem e ainda está.

-Tudo bem,eu entendo. Mas não seja tão duro com ela...

Pov. Joana

Não acredito que meu pai me bateu,ainda mais na frente daquela mulherzinha. Pelo menos eu consegui segurar as lágrimas que ainda insiste em cair. Mas eu não vou chorar, não importa o que acontecer,eu não vou chorar.

Agora é melhor eu dar uma olhada no Lep,escovar meus dentes,vestir um pijama e dormi.
O que eu mais quero agora é esquecer tudo isso que aconteceu.

POV. Carlos

Rebeca acaba de sair,ficamos conversando sobre algumas coisas e sobre a Joana.

Eu não queria ter batido nela,mas ela passou dos limites hoje.

Vou até o segundo andar,bato na porta e como ela não abre nem diz nada entro. A observo dormindo um sono profundo,ela parece um anjinho assim.

A embrulho com o cobertor e saio do quarto,mas antes apago a luz.

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Oii gente,está aí mais um capítulo para vocês.Desculpe a demora e os erros de ortografia.

Espero que gostem.

Beijos, até o próximo capítulo.❤️

JoanaOnde histórias criam vida. Descubra agora