Enfermos

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Espero que vocês tenham uma boa leitura.

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Pov. Autora

— Joana, você ainda está deitada! O seu pai vai ficar bravo se não levantar e se arrumar rápido. – diz a Valentina ao ver a Joana deitada, ela já á chamou duas vezes.

— Eu não vou hoje Tina, não estou me sentindo bem. – noite passada a menina começou a sentir leves dores no abdômen.

— O que está sentindo? – Valentina se sentou ao seu lado na cama.

— Tá doendo muito. – ela coloca a mão sobre o abdômen.

— Eu vou colocar o Lep  em outro lugar escondido, falar com o seu pai e ele vai vim aqui. – Valentina pega o cachorrinho e o coloca em outro quarto afastado.

— Ela levantou? Já são seis e meia – pergunta o Carlos preocupado com a filha.

— Ela disse que não vai hoje, está com muita dor. Melhor o senhor ir vê-la. – Carlos deixa o seu celular sobre a mesa e sobe as escadas.

— Filha! O que você está sentindo? Tá com febre? – ele coloca a mão sobre a testa da filha. 

— Tá doendo muito, acho que é cólica. – a dor era tão intensa que a menina ficou encolhida e agarrada nos lençóis.

— Tomou algum remédio? 

— Não, apenas um pouco de chá ontem  e parou.

— Você tá sentindo dor desde ontem? — apesar de não estar, o seu  tom de voz  pareceu nervoso. Mas a verdade é que a Joana não contou a ninguém sobre a dor, apenas fez o chá e bebeu.

— Sim, mas estava leve e eu não queria te incomodar. Pensei que hoje já estaria melhor.

— Você nunca me incomoda filha, eu vou ver se a Valentina tem algum remédio. Hoje você pode ficar em casa.  — assim que o pai saiu do quarto, a menina pegou o celular e mandou uma mensagem para a amiga, Letícia.

Mensagem On

Joana: Oi
não precisa me esperar na praça, não vou  na aula. 

Letícia: Por quê? 

Joana: Cólica, ela tá forte.

Letícia: Odeio sentir cólica, é um inferno.  Quando chegar da escola te envio as coisas.
Beijo melhoras. 😘 

Mensagem off

Depois de cinco minutos, Carlos volta a entrar no quarto.

— Não achei nenhum remédio para a sua cólica. Mas trouxe essa compressa. – Carlos retira os lençóis e coloca a compressa sobre o local da dor. — A sua mãe fazia isso quando sentia ela muito forte.

— Deu um pequeno alívio. – diz a Joana voltando a se cobrir com os lençóis.

— Vou ver se encontro alguma farmácia aberta agora, qualquer coisa chama a Valentina ok?

— Ok. – Carlos sai do quarto e vai para a cozinha.

— Valentina eu vou na farmácia comprar um remédio para a Joana, qualquer coisa me liga. 

— Ok, senhor Carlos. Antes que eu esqueça de perguntar, vai vim almoçar hoje? – desde que a Joana voltou  Carlos tem almoçado quase todos os dias em casa, só algumas
vezes que foi em algum restaurante ou no escritório.

JoanaOnde histórias criam vida. Descubra agora