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Sempre que algum frequentador do Luck me encontra na rua, vem me falar sobre o campeonato e do quanto todo mudo tem certeza que Colin Hanson será o campeão. Eu não duvido nada. Parece que este é o ano dele, o momento dele, já que tem vencido tudo o que almeja. E isso me faz ter ainda menos vontade de ir ao Luck. Então tenho minhas noites livres para... não fazer nada.
De saco cheio de olhar para o teto e sem ideias para criar vidas para as pessoas das minhas fotos. Foco em uma única pessoa. A garota da moto. Recorto seu rosto da minha foto e o busco na internet. Logo, aparece um resultado para minha pesquisa. Seu nome é Brin Vega. Ela tem um site.
As fotos passam diante de mim e não sei definir minha reação diante delas. A garota é realmente bonita! E sabe ser sexy, não posso negar. Tem um sorriso encantador e gírias que nunca ouvi falar. Na descrição de seu site há coisas como: especialista em beijo grego, bondage e roleplay. Os comentários são de seus clientes, a maioria deles, citando o quanto ela é apertada e fogosa. Fico por horas vendo suas fotos, depoimentos, e descrição e fico fascinado por sua grande jogada. Ela é uma garota de programa, isso fica bem claro em seu site, apesar de não ser dito em momento algum, assim como não há preço de seus serviços, eles não são expostos. São apenas pessoas falando sobre o quão boa de cama uma mulher é, sem deixar explícito que ela cobra por este serviço. E o principal, em seu site não há absolutamente nada sobre ela. Não tem seu nome, apenas um pseudônimo: Brin Vega. Não tem sua idade, local onde trabalha, um número de telefone, nada. Qualquer desavisado poderia pensar que ela é apenas uma mulher muito boa de cama que teve vários parceiros. Ou uma viciada em sexo.
E tenho quase certeza de que não é ela quem faz as postagens neste site, já que sempre é citada na terceira pessoa. Começo a me perguntar como seus clientes entram em contato com ela, quando vejo a janela de contato. A abro curioso, e me dou conta da merda que estou fazendo.
— Vai conversar com garotas de programa, agora, Ryan? E vai dizer o que para ela?
Fecho tudo, desligo o note, e vou dormir mais cedo.
Por algum tempo, a sensação de ter alguém me seguindo some, o que alimenta minha teoria de que era alguém do clube, que não sabia que eu já havia sido eliminado e com certeza descobriu. E é quando estou na biblioteca que a vejo: a garota da moto. Ela me observa escondida atrás de uma estante, seus cabelos castanhos denunciando sua localização. A observo de volta e como esperado, ela some. Mudo de mesa e vou para a mais distante possível da que estava. Espero alguns minutos e lá está, o cabelo castanho esvoaçante, denunciando a pessoa escondida atrás da enorme estante de livros. Penso em dar um flagra nessa perseguidora, e quando ela nota que estou indo em sua direção, tenta correr, mas acaba esbarrando em uma garota que entrava com a amiga, derrubando as coisas de ambas.
— Presta atenção por onde anda, sua puta! — uma das garotas diz com raiva.
— Passa a noite acordada com os namorados alheios e na manhã seguinte não consegue nem mesmo decidir que direção seguir.
Ela não responde, de cabeça baixa, junta suas coisas e quando está se levantando, uma das garotas bate a mão em seus livros e caem todos ao chão. Aproximo-me no mesmo instante e me ajoelho diante dela, ajudando com suas coisas. Ela para e me observa curiosa. A ajudo a se levantar e verifico suas pernas em busca de algum machucado.
— Belas pernas — me pego dizendo de repente.
— Obrigada.
— Você está bem?
Ela assente ainda avaliando-me e a garota em quem ela esbarrou, segura meu braço enquanto me diz com todo desdém quem é a pessoa a quem estou ajudando. Ela me conhece, embora eu não consiga me lembrar de já ter falado com ela.
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DEGUSTAÇÃO - Test drive
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