transformação

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LARA

chegamos a boate as 21:00 hora da noite como se espera já estava bombando musicas lá dentro, quando entramos senti cheiro de vodka e uísque no ar provavelmente todos estariam chapados nem ligaram por menores de idade estar entrando em um local tão inapropriado.

Sentei em frente ao balcão e comecei a beber vodka o gosto amargo passa raspando em minha garganta os outros; Reyna, Mat, Mike estavam dançando no meio da multidão, eu nunca tentei o tipo de dança deles sempre fui lenta nisso.

Minha cabeça começou a girar provando que já estava bêbada, pronto agora só falta eu fazer uma burrada qualquer pra completar a noite.

Sinto uma mão quente e úmida passando pela minha cintura me tirando do banco, o cara era musculoso e bem mais velho que eu Só consegui ver seus dentes brancos, minhas pernas falharam a droga da bebida tinha feito o efeito.

- Calma gata, assim você cai- a voz grossa do homem me deixa atenta, me livro do seu aperto.

- Eu estou bem- respondo tentando me sentar de novo, ele segura meu pulso me impedindo, O cara era insistente queria ter  uma noite perfeita com uma qualquer mais eu não era esse tipo de mulher.

Puxo meus pulsos de volta mostrando ignorância;

- Eu já disse que estou bem- levando a cabeça pra encarar os olhos verdes brilhantes me encarando.

- Só quero conversa, gostei de você - ele arreganha um sorriso sinto grande  vontade de tirar aquele sorriso do seu rosto e colocar dor.. ops que pensamento meu.

- Sério? Pois eu não- levanto do banco e saio da boate meus ouvidos estão sensíveis demais preciso de ar puro, a lua cheia brilha no auto do céu caminho até um pequeno beco escuro e com grandes árvores ao redor, um local silencioso e discreto.

Sinto um puxão pelos cabelos, eu estava sendo beijada a força dentro daquele beco escuro e sem ninguém, tento afasta-lo  mais e inútil o cara provavelmente a mais forte.

Dou uma mordida em seus lábios ele recua e consigo ver seus olhos e a cor verde brilhante... droga era o cara da boate prendo a respiração.

- Você não devia ter feito isso sua ratinha- ele rosna e volta a pressionar seus lábios nos meus prendendo me contra uma parede grande e fria, sinto gosto de sangue saindo do seus lábios.

Hum aquilo era gostoso e eu queria mais, segurei seus ombros e mordi de novo seus lábios mais dessa vez mais forte arrancando um grito de dor do homem, foi o melhor som que eu ouvi em toda a minha vida.

Seu sangue se derramou em minha boca me deixando cedente por mais, virei o homem e era minha vez de empurrar ele contra o murro.

- P-por favor.. não faça isso- mais era tarde demais comecei a sentir o brilho intenso da lua nas minhas costas algo afiado saia da minha boca, gravei os dentes no pescoço do homem lhe arrancando um berro de dor e agonia.

Aquele gosto era perfeito O melhor em toda a vida conseguia sentir o cara se estrecendo pra se livrar do seu aperto, ela tirou os lábios do sangue e olhou nos olhos do homem havia medo, e grande dor, Eu conseguia sentir tudo o que ele sentia era perfeito.

Eu queria mais, eu precisava de mais coloquei os lábios de novo no ferimento no pescoço do cara fazendo sair outro grito.

Estava perdida no gosto e sensação que nem percebi que estava segurando um corpo gelado e imóvel, me afastei e vi o corpo a minha frente desabar no chão sem um pingo de sangue no rosto.

- M-meu Deus... o ... que. Eu fiz? - guaguejei Eu tinha acabado de matar alguém.. eu era uma assassina seria presa.. meu Deus o que eu fiz eu matei uma pessoa.

Minhas roupas estavam encharcadas de sangue meus dentes sensíveis e doendo conseguia sentir uma onda  de força passar pelo meu corpo, tudo estava perfeito ela se sentia nas nuvens.

Com um olhar pro céu viu aquela lua brilhante e enorme, ela sorriu mais um grito cortou o ar virei meu rosto pra ver.

Reyna estava parada na entrada com os olhos arregalados e o rosto pálido como o homem morto no chão.

- Reyna.. me ajuda- foi minhas últimas palavras antes de apagar.

Uma coisa eu sabia isso mudaria tudo pra sempre.

Minha cabeça latejava conseguia sentir meu corpo agitado com alguns tremidos, abri meus olhos e encarei meu o teto de um quarto aonde eu estava?

- Está em casa Lara, eu estou aqui- ouvi uma voz doce e baixinha.

- sou eu a leh, você vai morrer? Por favor não morra eu preciso de voce- um soluço auto saiu.

- Leh- minha voz saiu rouca.

Percebi uma pequena inquietação alguem correu e gritou;

- ela acordou, está viva Lara está viva- leh tinha gritado pra alguém e eu não fazia ideia de quem era.

Alguns minutos depois a sala estava com muitas pessoas; Reyna, Max, Mat, Aaron, Lucio, e o padre Flávio aquele que me acusou de monstro agora ele teria motivos pra isso eu matei um homem.

Eu sou uma assassina.

Minha cabeça rodou me fazendo ver estrelinhas.

Duas almas separadas Onde histórias criam vida. Descubra agora