Desprezada

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Eu corria pelo meio das árvores em disparada como se fosse caso de vida o morte, não sei o por que a presa mais eu estava louca para chegar e contar a  conversa que tive com uma mulher estranha.

Eu sou uma idiota; não precisam dizer.

Mais quem não ficaria curioso ao receber uma visita misteriosa de uma estranha falando coisas sem sentido, tenho certeza que  vocês iriam querer saber o que.... ou não.

Só os corajosos.

Aqueles que não tem medo do perigo e enfrentar tudo de peito aberto, os que tem medo e se esconde quando são afrontados esses sim são dignos de pena.

Eu tenho uma escolha;

Corajosa ou medrosa?

Quero que me respeitem que me levem a sério, estou cansada de ser ignorada de apenas ser a mosca morta de antes, aquela garota que ninguém leva a sério o motivo de piada de todos sempre a certinha e educada uma boneca perfeita.

Mais o mundo não era uma perfeição ele tinha os erros aquilo que faz de você um ser humano, e bem eu não sou totalmente.

Posso cometer erros.

Mais não sou obrigada a ser criticada e isolada do mundo as pessoas que me expulsa o tempo todo do seu grupo, todos eles não gosta de pessoas inteligentes e feias.

São um bando de perdedores acham que diminuir alguém para se sentirem poderosos.

Cada um tem a sua qualidade podem ser feios, inteligentes demais, isolados etc. Mais todos tem uma qualidade algo que eles sabem fazer melhor do que ninguém.

Eu também tenho uma qualidade só preciso achar ela.

Parei na entrada do orfanato onde o portão estava aberto devo ter deixado assim quando sai correndo.

Sempre correndo daquilo que eu não quero enfrentar tenho que parar com isso.

Parar de me rebaixar.

Levantei a cabeça e entrei.

O lugar estava sendo arrumado, os cacos de vidros já tinha sido recolhidos do chão, a janela isolada.

Algumas crianças ajudando a varrer com botas até o joelho, os mais novos seguravam as pás dando trabalho aos coitados.

Quando era mais nova costumava ajudar as madres na cozinha, era meu passa tempo mais depôs de derrubar uma carne no chão; fui banida da cozinha.

Depois  comecei na limpeza junto com a Reyna e Mat que apesar de ser  filho do diretor tinha que ajudar também, a companhia deles era boa.

Meus amigos.

Os únicos que não ligava para o fato de eu ser anormal, uma louca e solitária.

Mat me ajudou tanto na base dos meus sete anos quando eu costumava me cortar frequentemente, a dor me fazia me sentir mais viva eu gostava de ver meu sangue.

E estranho eu sei, meu braço era cheio de pequenos traços mais eles se curavam então ninguém percebia só apenas eu e o Mat.

Não sei mais ele gostava de ficar sempre perto de mim, todos os lugares ele ficava colado comigo.

Sempre gentil e tranquilo.

Eu gostava dele.

Era meu amigo desde que me entendo por gente.

Uma pequena parte da minha vida.

- Ai está você- ouço alguém gritar de longe.

Leh e Reyna correm em minha direção, abraço as duas uma com cada mão.

Duas almas separadas Onde histórias criam vida. Descubra agora