Duas almas separadas

Histórias dos Handel

Sinto o meu corpo todo dor como se estivesse sendo queimado cada parte ardia e latejava.

As últimas horas voltou em minha cabeça.

Droga.

Não fui eu quem pegou aquele colar mais todos acham que foi.

Agora vão pensar que eu sou uma ladra, mais por que ninguém acredita em mim?

Isso nunca tinha acontecido antes abro os olhos e vejo os médicos olhando uma telinha onde saia o som do meu coração.

Senti cheiro de sangue tinha uma bolça de sangue pendurada.

- O que aconteceu?- perguntei ao médico ele pareceu surpreso por eu estar acordada.

- Bom você teve uma hemorragia que já esta sendo cuidada não se preocupa só espera o sedativo fazer efeito- suas palavras eram confiantes.

Ótimo não estava morta.

Ainda não.

Respira Lara você vai ficar bem, vai ficar tudo ótimo.

- Você acordou - ouço uma voz alegre.

Mat está parado perto de uma porta pelo menos e só ele.

- O que você está fazendo aqui?- pergunto.

- Pedi ao meu pai, os outros foram a escola mais estão preocupados - Ele fala.

- Não menti eu sei que eles me odeiam - minha voz sai estranha.

Senti gosto de ferrugem na boca, eu não esperava mesmo nada.

- Bem mais a Reyna ficou mesma preocupada - Mat contou.

- Não fala dela - Pedi.

Ela ficou contra mim eu pensei que ela me conhecia mais parece que estava enganada.

- E verdade eu não estou mentindo- ele me consola.

- Ela acha que eu sou culpada - digo com amargo.

- Reyna não disse isso - Eu tinha que admitir ele era um bom amigo.

- Dava pra ver em seus olhos - comentei.

O que mais me doía não era por ter á barriga cortada e perde muito sangue eu percebi que todos ficaram contra mim noite passada.

Todos.

Eles poderiam me defender ou dizer que eu nunca tinha feito aquilo mais não.

- Ele me machucou - falei.

- Max agiu por impulso ele ainda está sendo treinado, um descontrole sempre pode acontecer - defendia Mat.

- Eu não fiz nada pra ele - Rosnei.

- Mais estava machucado a irmã dele, pensa comigo.....

- Droga da pra parar de defender eles e ficar do meu lado uma vez na vida - gritei.

Os médicos olhavam mat com desaprovação como se estivesse incomodando um paciente.

- Eu sempre estou do seu lado lara só não quero que você pense que ninguém liga por que isso não é verdade - Mat anda até mim e segura minhas mãos.

- Eu só queria entender por que eu sempre faço as coisas erradas - chorei.

- Estou do seu lado beleza - Ele limpou meu rosto.

- Mais eles não.

Era a verdade que todos sabiam mais só não falavam em voz alta.

Alguém faz um barulho olhamos a porta.