caçador de recompensa

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Depois que minhas feridas cicratizaram como passe de mágica e deixaram os médicos  com a pulga atrás da orelha, bem não podíamos fazer nada.

Olha bem quanto menos pessoa souber do nosso mundo e melhor, se fosse por mim todos saberiam mais isso causaria um pânico na população.

Não dá pra sair por aí dizendo que existe um mundo sobrenatural na cidade com criaturas sedentas de sangue.

Aaron explicou que eu estava bem e já íamos voltar a nossa casa ou melhor ao meu orfanato, a viajem de carro foi lenta mais também silenciosa eu agradeci por aquilo.

Ele parecia perdido depois que me contou sobre a história trágica dos Handel e o desaparecimento da sua filha.

Sim era muito triste prometi ajudar a encontrar á menina o que não será fácil, mais ele guarda uma dor no peito.

E difícil deixar uma pessoa sofrendo sozinha eu tenho experiência própria, já tentei me matar mais nunca consegui os cortes no meu pulso sumiram como mágica eu pensei que era garota de sorte.

Mais até a morte não queria ficar perto de mim.

Todos devem falar que dramático mais se pensarem por um segundo vai entender que não é.

Muito menos brincadeira.

Aaron estacionou o ponche na frente do orfanato, a ferida tinha se curado por fora mais por dentro levaria tempo.

Então eu sentia a mesma dor.

Quando entramos tinham dois homens colocando outra mesa no lugar da qual eu quebrei.

- Graças a Deus você está bem- Reyna apareceu de repente eu percebi que não era só ela que estava lá.

O diretor Lucio.

Max e Alana os gêmeos Handel.

Mat parado perto da porta.

Reyna me abraçou mais eu a empurrei não me levem a mal mais ela não me ajudou pelo contrário acreditou naquela história de roubo.

Ela sabia que eu nunca roubei ninguém.

Sim eu guardo rancor.

E sou vingativa.

- Não graças a você - falei friamente ela deu um passo pra trás parecendo chocada com minhas palavras.

- Lara eu......- ela tentava se explicar.

- Eu até aceitaria esses aí falando essas coisas mais você, e minha melhor amiga ou era - sai andando até chegar duas pessoinhas me abraçando.

Leh e Rachel.

- Você está viva - Letícia parecia que ia chorar peguei ela no colo.

A menina era pesada só tinha sete anos.

- Eu vou viver muitos anos ainda gatinha - disse.

Dei um beijo no rosto da Rachel que sorriu.

Tudo estava como eu deixei, que bom olhei as pessoas que me observava em silêncio.

Alana.

Antes eu não gostava dela agora eu a odeio.

Por sua culpa os outros ficaram contra mim desde que ela chegou eu sempre sou a culpada.

Me provoca.

Me acusa.

Já chega de ficar sendo uma idiota pra essa menina que é um puro veneno, uma cretina que sabe manipular direito.

Duas almas separadas Onde histórias criam vida. Descubra agora