melhores amigas

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LARA

sentada ao sofá com Leh ao meu colo, estamos assistindo um filme " estrelas flutuantes" era infantil, mais Letícia implorou tanto que não tive como resistir;

- Lara- Reyna está a porta segurando suas malas, ela corre e se joga em cima de mim e da Leh nos abraçando.

- Que saudade- digo ajudando ela a levar suas malas pro quarto.

arrumamos as  coisas no quarto, Ela me contou sobre o tempo que ficou na casa da sua tia;

- trouxe isso pra você- ela  me entrega uma pulseira de corações ao redor.

- trouxe isso pra você- ela  me entrega uma pulseira de corações ao redor

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- E linda- sorrio- não precisava.

- Achei sua cara, mais saiba que não me custou nada ganhei de presente então dei a você- ela debocha.

- Você e incrível- abracei ela- obrigado.

- novidades?- ela pergunta.

- chegou meninos novos- comento.

- sério? Faz tanto tempo que não chega mais bebês- suas mãos passaram em seus cabelos.

- Não são bebês, parece ter nossa idade ou um pouco mais velho- conto a ela.

- Hum, quanto mais amigos melhor ne- ela sorri.

Quando bateu a hora do café  da tarde, Eu, Reyna e Leh terminando nossos afazeres e fomos correndo pro jardim;

- quem chegar por último e a mulher do padre- leh disse  e saiu desparada pela porta, a lembrança do padre Flávio veio em cheio á minha mente, suas palavras ofensivas.

" Você não era para estar viva, você  e um monstro"

Seu julgamento ficou preso a minha mente, ele  não me conhecia, ele estava enganado..

Mais no fundo eu sabia que algo em mim não era bom, desde de criança eu era atrevida e dava muito trabalho as madres, mais nunca fiz nada de errado pra ser julgada daquela forma estranha por um padre, ele tava errado tinha que estar...

- Ei lara, você está bem- Reyna balança á mão na frente de meu rosto, eu estava petrificada, imóvel.

Alguém atrás de mim tosse alto fazendo me descongelar e olhar pra trás;

- Sabe aonde fica o jardim?- pergunta Max com seu amigo ao lado, algo nele que me deixava esquisita angustiada como se ele conseguisse ver no fundo da minha alma, minha escuridão,- Não me disseram onde fica então pensei....

- pode ir com agente se quiser- Reyna rapidamente se oferece, parecendo estar bem interessada.

- seria bom- ele sorri, mostrando seus dentes brancos seus olhos era um tom mais escuro que os meus mais era bonitos, o outro menino seus cabelos prateados e luminosos seus olhos claros, eram de tirar o fôlego.

Andamos até o jardim, minha mente está em outro lugar as árvores balança e o vento joga meus cabelos sobre o vento, sinto cheiro de perfume e terra molhada um ar estava fresco e úmido, eu amava ficar sentada a grama sentindo essa brisa leve;

- Seu nome é Lara né?- pergunta Max aparecendo ao meu lado.

- E sim- dou um sorriso tímido.

- Ouvi muito sobre você- ele comenta, seu olhar e penetrante, seu rosto e tão familiar que sinto um puxão dentro de mim- Mat, ele falou muito sobre seu respeito.

- Ah sim, eu cheguei ainda um bebê aqui no orfanato, praticamente fomos criados juntos, como irmãos, uma família que eu nunca tive- falo, seus sobrancelhas enruga como se tivesse perguntas- chega de falar de mim, E você? Tem algum parente? Irmãos?

- Não eu não tenho irmãos, eu moro com Aaron meu tio pra todos os efeitos, E Mike meu amigo ele sempre está comigo- conta ele.

- Isso parece ser legal, aqui também tenho muitos amigos, Reyna e minha melhor amiga Ela chegou aqui quando tinha dois anos desde então somos inseparáveis- comento.

- Percebi, como funciona aqui o orfanato?- pergunta Max.

- Bom geralmente os mais
Velhos ajuda as madres a cuidar dos mais novos, ou seja eu, Mat e a Reyna.

- Isso deve ser cansativo - ele revira os olhos, eu sorrio.

- se  você quiser podemos....

Sou interrompida  bruscamente, Reyna veio depende e me abraçou por trás;

- Peguei você- ela sorri e me faz cócegas.

- Você me assustou- gargalho.

- Ei não sou tão feia assim- ela cutuca minha barriga- então de onde vocês vem Max?

- Viemos de Portland- diz seu amigo Mike.

Caminhamos até chegarmos ao Jardim, Letícia corre até nois;

- vocês perderam, serão as mulheres do padre- sorrindo diz Leh.

- Ae, agora vamos  comer sua barriga- diz Reyna, fazendo cócegas em sua barriguinha, eu a seguro e saímos correndo brincando pela grama, como crianças.

Duas almas separadas Onde histórias criam vida. Descubra agora