Cara a cara

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Quando chegamos ao um pequeno burraco todo o tempo pareceu se fechar ao meu redor como um eclipse perto de acontecer.

- Chegamos - Avisou alec.

Tentei me afastar ou correr mais ele me segurou pelo meus dois braços me fazendo parar. Eu tinha que sair dali não podia nem se quer pensar em me render daquela forma.

Pisei em seu pé segurei sua cabeça batendo ela no meu joelho. Quando eu comecei a correr o mais rápido possível apareceu uma sombra em meu caminho.

- A onde pensa que vai- Aquela coisa escuro desferiu um tapa em minha cara que sentir todo o meu sangue sair.

Ardia muito. Minha blusa estava coberta por sangue, como podia me tirar tanto sangue com um tapa?

- Não a machuque ficaram loucos se meu mestre descobrir irá matar vocês - Esbravejou Alec se levantando.

- Somos imortal seu pateta - Rugiu a coisa.

- Mais não vai conseguir o que ele prometeu a você.

Alec estava com o nariz vermelho por tanto não estava sangrando. Ele agarrou meus cabelos e me puxou para dentro daquele burraco.

Com sorte eu cai em cima de algo macio. O ar lá em baixo era um pouco gelado demais.

- Finalmente - Aquela voz fez meu coração parar.

Não tive coragem de olhar. Fechei os olhos com as mãos, tudo em mim dizia para fugir e me enterrar em um burraco mais fundo que esse.

- Eu esperei muito tempo por você filha - ouvi dessa vez bem perto de mim.

Senti dois braços me puxarem para junto a seu peito..

Empurrei aquele corpo sendo obrigada a encarar o meu maldito pai.

- E eu preferia morrer do que ve-lo novamente- minha voz saiu tremida mais confiante.

Ouve mais barulho e Alec junto com aquelas coisas horrorosas apareceram ali. Eu não sabia qual era a pior coisa, por fim decidi não fazer comparação ou iria me decepcionar.

- Maravilhoso. Vocês chegaram bem a tempo meus queridos.

- Mestre - As sombras se curvaram perante valaquer fazendo eu ficar chocada.

- Tio eu fiz o meu melhor - Disse Alec se aproximando.

Tio? Eu ouvi direito.

- Meu querido subrinho eu sabia que você se sairia muito bem.

- Seu cretino. Eu confiei em você, estava esse tempo todo junto comigo e me vigiando - Berrei.

- Não fique chateada com ele minha filha pois tudo o que fez foi me trazer o que mais me interessa no mundo.

- Seu prêmio. Mais fique sabendo que eu nunca vou ajudar você, eu prefiro morrer do que fazer isso - meus punhos se fecharam.

- Tenho que adimitir que essa coragem veio da sua mãe, ela era tão...

Pulei em sua direção juntando toda a minha força para lhe dar um soco no queixo. Ele caiu mais logo caiu na gargalhada.

- Nunca mais fale da minha mãe seu miserável - Lágrimas soltaram pelo meu rosto. Mais daquela vez era de raiva.

- Eu esperava por isso, você tem mais força do que eu imaginava - Seu sorriso desapareceu.

- Tio fizemos aquele pequeno plano que nos pediu - Informou Alec.

- Excelente.

- Que plano?- perguntei assustada.

- Você não queria ver seus amigos? Em alguns minutos eles estarão aqui e meu filho também. Fiquei sabendo que vocês não se deram bem ao descobrir que era uma familia - Contou Valaquer.

- Meu deus. Como pode fazer isso Alec? - Minha voz saiu baixa e medíocre.

- Ele não tem escolha - Avisou meu pai.

- Como assim?- quis saber.

Alec abaixou a cabeça e não saiu uma palavra de sua boca.

- Tudo que ele faz e para proteger uma certa menina- Contou Valaquer sorrindo.

- Quem? - Perguntei - quem você está protegendo?

- Cassandra.

Minha cabeça rodou. Todo esse tempo Alec estava protegendo a filha de Aaron.

- Isso e lindo de sua parte ao mesmo tempo patético. Mais agora eu tenho uma pequena história para contar a você.

- Não quero ouvir nada.

- Você não tem escolha minha querida. Então até seus amigos chegarem você ficará aqui quietinha e ouvindo a minha história.

As sombras pareciam inquietas e impacientes.

- Tudo começou quando meus pais. Foram mortos, eu os amava, mais mesmo assim isso não foi o bastante para seu tatáravo matar eles. Naquele dia eu não tinha mais ninguém, mais eu ainda sentia grande gosto de vingança, foi por isso que eu fiz tufo isso eu fui obrigado - Valaquer parecia estar preste a chorar.

- Nada pode justificar o que você fez. Matou minha mãe, a mãe da minha melhor amiga e um homem inocente e causou uma guerra - Joguei isso em sua cara.

- Por favor essas mortes foram obrigatórias, eu até mesmo me arrependo por ter matado a sua mãe eu a amava tanto....

- Cala a boca você não tem esse direito. Isso que sentia não era amor, e doentio.

- Pensa que não doeu em mim fazer aquilo?  Minha pequena foi como arrancar uma parte de mim. Mais ela mesmo procurou por isso quando assinou aquele juramento que eu nunca iria poder governa ao seu lado- Disse ele cuspindo no chão.

- Isso tudo dependia de poder e nada mais, você não se importa com nada além de si mesmo.

- Isso não e verdade, eu me importo com meus filhos sim. Por isso eu os terei de volta.

- Nunca.

- De qualquer jeito terão que ficar comigo.. E o destino.

Ele deu um sorriso perverso e amargo, meus pelos se arrepiaram.

Uma pequena figura apareceu trazendo uma bandeja.

- Senhor trouxe a porção que me pediu - Disse ela.

- Como o combinado Alec, vou deixar Cassandra viver - Avisou Valaquer.

A menina suspirou e deixou a bandeja mo chão e foi para o lado de Alec. Eu nao conseguia  compreender qualquer coisa, ele nos traiu para proteger Cassandra.

Mais ao mesmo tempo não tem explicação para o que ele fez, Alec irá entregar a Valaquer o que minha mãe se sacrificou para nunca cair em suas mãos.

Ouvi gritos do lado de fora e depois barulhos estranhos.

- Parece que nossos convidados chegaram - Informou Valaquer.

Não.

- Deixem eles em paz - Me esforcei para sair mais Alec segurou meus braços no chão.

Eu nao podia deixar os meus amigos entrarem aqui, era uma armadilha.

Eles tinham que fugir se acontecer alguma coisa por minha causa eu nunca poderei me perdoa.

Duas almas separadas Onde histórias criam vida. Descubra agora