Prólogo

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Prólogo.

Dirigi durante horas pelas ruas do Brooklyn até ter certeza que não estava sendo seguida

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Dirigi durante horas pelas ruas do Brooklyn até ter certeza que não estava sendo seguida. Só então fui em direção ao meu verdadeiro destino, ligando a música do carro a fim de me distrair. Estava tocando Elton John e Your Song me fez lembrar imediatamente de Christian.
Acabei sorrindo ao lembrar da primeira vez que ouvimos essa música juntos e dissemos que era muito a nossa cara. Apaguei meu sorriso ao lembrar que por minha culpa, não estávamos mais juntos. Passei a chorar ao pensar no rosto lindo dele, sua barba rala que vivia pinicando meu rosto quando nos beijávamos, de quando seu corpo ficava colado no meu me completando totalmente. Céus,  como sinto falta de estar nos braços fortes daquele homem.
Mas agora é tarde, não posso mais voltar atrás.
Eu escolhi meu caminho e irei até o fim com ele, mesmo que esse fim seja trágico e doloroso.
Com a mão direita limpei meu rosto, puxando ar e voltando a controlar minha respiração que tinha ficado descompassada por conta da choradeira. Voltei a prestar atenção na direção e minutos depois, já estava em frente o galpão abandonado. 
Estacionei o carro, tirei o cinto de segurança e peguei minha arma  que estava no banco traseiro,  guardando-a na cintura. Saí do possante e olhei para os lados  mais uma vez, a fim de checar se não estava mesmo sendo seguida.

Caminhei até a porta do esconderijo, tirei a chave do bolso e a girei na maçaneta, abrindo a porta do local

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Caminhei até a porta do esconderijo, tirei a chave do bolso e a girei na maçaneta, abrindo a porta do local.
Estava tudo escuro e por isso, acendi a luz. No ambiente só havia uma mesa e uma poltrona preta. Andei até a poltrona que estava no centro do galpão e mordi os lábios feliz ao ver Raymond sentado na mesma, com as mãos e pés bem amarrados, além de uma mordaça tapando sua boca. 
- Oi papai... - Sorri bisonhamente para ele. - Sentiu saudades?
Os olhos do desgraçado estavam inchados, vermelhos e a expressão de seu rosto, terrívelmente assustada o que fez meu sorriso aumentar ainda mais.
- Quer conversar, papai? Okay, então vamos conversar como pai e filha. - Falei tirando a mordaça dele.

- SOCORRO! SOCORRO! - Raymond gritava enlouquecido como se fosse uma vítima, o que me fez revirar os olhos

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- SOCORRO! SOCORRO! - Raymond gritava enlouquecido como se fosse uma vítima, o que me fez revirar os olhos.
- Não cansa de fazer a mesma coisa toda vez que tiro essa  mordaça não? Estamos em um lugar isolado, pode gritar a vontade pois ninguém vai te ouvir. - Avisei caminhando até uma mesa velha, onde tinha uma garrafinha de água.
- Por favor filha, não faça nada comigo... - Raymond suplicava se fazendo de pobre coitado.
Fechei a cara.
- Não me chame de filha seu canalha! - Exclamei bebendo um pouco da água pois minha boca estava seca e em seguida, coloquei a garrafa de volta na mesa. - Você vai ter o que merece, apenas isso Raymond.  Sabe o que irei fazer com você? Eu vou te... - Antes que  terminasse minha frase, o galpão fora invadido por Jack e Christian armados até os dentes como se eu fosse uma bandida muito perigosa.
Talvez eu seja.
Mas era o meu Christian.
Meu coração disparou de tal forma que senti meu corpo todo tremer. Por sorte e instinto,  peguei minha arma na mão  rapidamente e a apontei para a cabeça do Comandante Steele.
Não iria deixa-lo sair dessa assim tão fácil.
- Se atirarem em mim, antes de cair mato esse maldito. - Avisei pondo o dedo no gatilho e me preparando para puxa-lo se  necessário. 
- Não faça isso Ana, por favor! Se você me ama, abaixe essa arma. - Christian pediu abaixando a dele para tentar me passar segurança, truque que aprendemos no treinamento, mas Jack continuou apontando sua Glock ¹ para mim. 
- Não misture as coisas, Christian. - Retruquei tentando não olhar para aquele homem pois se o fizer, sei que ficarei confusa. - Raymond fez mal a mim, a minha mãe e tem que pagar por isso.
- Talvez tenha sim, mas não dessa maneira. - Jack argumentou. - Não destrua sua vida por causa dele, Ana.
- Não destrua a nossa vida Ana, pois destruindo a sua você também estará acabando com a minha. - Christian insistiu e não resistindo mais, o olhei.
Seus olhos cinzas estavam cobertos por lágrimas de dor e decepção ao ver o que eu tinha me tornado. E isso me fez chorar ainda mais, respirando fundo e olhando para ele, para Jack e por último para Raymond que também chorava copiosamente com medo de morrer.
Eu não tenho a menor ideia do que farei. 
Se puxar o gatilho me vingarei de Raymond e cumprirei a promessa que fiz em frente a lápide de Carla.
Se não puxar deixarei de cumprir minha promessa, mas pelo menos terei a chance de quem sabe um dia, obter o perdão do meu querido Chris.

¹Tipo de Pistola.

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Oi meninas, espero que tenham surtado com esse prólogo porque eu amei escrever essa cena que veremos novamente lá no meio da fic kkk

Lembrando que as postagens aqui só serão regulares após eu finalizar A Madrasta, certo?

Votem e me digam o que acharam desse pequeno começinho ❤

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