Twelve

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amei os comentários do cap anterior, muita gente sensata falando que não é o momento pra gravidez.

eu to empurrando essa fic com a barriga, pq eu faço plot na minha cabeça e n anoto

boa leitura!

(x)

- Não. - Pomfrey disse por fim e Draco quase desmaiou de felicidade. - Mas há algo ali. - franziu as sombrancelhas. - Um... Galeão?

- É, quando eu era pequeno eu engoli um, meus pais quase enlouqueceram. - contou, deixando um risinho escapar. Não se lembrava, mas gostava de imaginar Sirius e Lucius surtando enquanto Remus tentava acalmá-los ao mesmo tempo que lidava com um pequeno Draco com uma moeda no estômago.

A enfermeira negou com a cabeça, neste mesmo instante dois lufanos entraram abruptamente na enfermaria, carregando um corvinal com uma enorme queimadura no peito.

- Madame Pomfrey! Um caldeirão explodiu na aula de poções! - o lufano moreno berrou e a mulher saiu em disparada, preparando um dos leitos para que os garotos acomodassem o ferido.

Blaise entrelaçou seu braço ao do amigo e saiu o arrastando da enfermaria, não queria atrapalhar e muito menos ver a cena cirúrgica que se estenderia à sua frente.

- Me deixe ficar, preciso ver para adquirir experiência. - disse Draco, puxando o braço.

- Você terá anos para isso, agora vamos voltar para os dormitórios que eu nem arrumei minhas malas para as férias de inverno ainda.

- É recesso.

- Grandes coisa, é Natal e Ano Novo, apenas.

Draco sentiu um calorzinho aquecer seu corpo, imaginando estar novamente na casa dos pais, com Lily em seus últimos estágios da gravidez, ele e Harry abraçados no sofá em frente a lareira enquanto a grande árvore de Natal decorava um dos cantos da sala.

E os Weasley.

Gemeu. Ginny não!

- Para de gemer, parece uma put-.

- Blaise! - chamou a atenção do amigo, um grupo de quartanistas os encaravam fixamente.

O negro mandou um beijinho para eles, claramente os provocando. Os adolescentes mais jovens sorriram bobos. Ah, veelas...

- De qualquer maneira, nunca entendi porque você gosta tanto dessas datas.

- É porque... Bem, - corou. - Antes, essa era a única época que eu via Harry.

- Awn! - apertou a bochecha do amigo. - Você é tão apaixonadinho.

- Concordo. - riu e de braços dados os dois seguiram para o Salão Comunal da Sonserina.

Harry ergueu a cabeça do livro assim que viu seu loiro adentrar o recinto, ergueu a mão no ar, acenando para que ele se aproximasse.

- Oi. - recebeu um beijo na bochecha.

- Oi. - sorriu, vendo-o sentar-se na cadeira ao lado.

- O que está fazendo?

- Estudando sobre o Torneio Tribruxo, tentando encontrar algum padrão nas segundas provas. - explicou, olhando para o livro aberto a sua frente.

- Achou algo? - puxou o livro para si, lendo o título "Torneio Tribruxo, século XIX".

- Não, as pessoas que criam essas provas tem imaginação para dar e vender. - disse realmente surpreendido. - Claro que algumas provas se repetem depois de alguns anos.

Unrequited - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora