Sixteen

6.1K 630 1.2K
                                    

essa cap eu escrevi junto da @biankamignak e gostaria de agradecer muito ela!

COMENTEM BASTANTE E VOTEM pq vcs tão sem razão pra reclamar de att

leiam dirty secret, minha nova jikook!

boa leituraaa

[...]

Tom era adotado, sempre soube disso e mesmo com as múltiplas tentativas de Albus para fazer com que o menino se sentisse em um lar, ele sempre havia sido recluso.

O sobrenome Riddle havia sido mantido e ele o odiava. Talvez fosse por causa disso que também odiava todos que o cercavam. Queria ter nascido do ventre daquele bruxo maravilhoso que todos endeusavam e com o sangue de Gellert correndo em suas veias, não de uma idiota mediana e um trouxa.

Era revoltante.

Mas seu sangue nunca o impediu de ser o bruxo excepcional que era. Quando criança passava a maior parte de seu dia lendo livros de feitiçaria na biblioteca de seus pais adotivos, usava o laboratório destes para criar poções que fizessem seus brinquedos ganharem vida, para que assim se sentisse menos sozinho.

Na adolescência a grande questão de saber quem era e de onde viera surgiu, então foi atrás de desvendá-la. Gastou seus sábados em Hogsmeade e infelizmente (ou felizmente) encontrou o que queria.

Uma enorme revolta nasceu em seu peito, a partir disso seus momentos no laboratório passaram a ser intermináveis. Queria criar uma poção que mudasse sua genética, que o fizesse filho sanguíneo de Albus e Gellert.

Foi a primeira vez que a sensação de ter sido um fracasso o tomou e juntado à sua adolescência perturbada e seus sentimentos de revolta, foi como uma explosão.

Sua magia descontrolada fez a masmorra tremer diante da iminente explosão de poder. Seu corpo doía, lágrimas escorriam de seus olhos e nada que tentava fazia parar aquilo. Impotente.

Dumbledore o conteu, como desejava que alguém fizesse. Seu pai o salvou, o apertou em seus braços velhos e chorou com o rosto enterrado em seus cabelos curtos e negros. Chorava porque o amava, porque tinha medo de perdê-lo.

E mesmo assim Tom não conseguiu se sentir menos sozinho. Apático. Vazio.

Anos mais tarde Draco Malfoy passou diante de seus olhos, o fazendo sentir aquele sentimento de excitação e borboletas no estômago que veelas causavam a todos. Ele era o foco de todos os seus olhares, bonito, inteligente, brilhante como se uma luz celestial o cercasse.

Para si, um professor apaixonado por sua carreira, se afastar era a coisa certa e o que tentou fazer, mas como um imã o garoto o puxou para ele. E agora o tinha como seu mentor.

Tom era ótimo em poções e Draco precisava ser excelente para passar nos N.I.E.M'S e conseguir o curso de medibruxaria.

Em três semanas que o auxíliou percebeu que era um prodígio, porém Potter aconteceu e o rendimento de Draco caiu.

O sentimento adormecido de revolta novamente voltou a ser seu. Como um menino daqueles poderia se deixar perder por um troglodita cheio de músculos e nenhum cérebro? Principalmente enquanto ele, um homem de verdade, um bruxo poderoso, bonito e interessante, aguardava ansioso durante o dia inteiro apenas para ver Draco e receber um beijinho de cumprimento na bochecha.

Talvez fosse um pouco egocêntrico a respeito de si mesmo, mas sentia-se no direito, porque sabia que aquilo tudo era verdade.

Sua parte sensata afirmava que o relacionamento entre Harry e Draco era melhor, assim não colocaria em risco sua carreira por se envolver romanticamente com um aluno, mesmo este já sendo maior de idade ainda era antiético.

Unrequited - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora