Nineteen

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Um "bichinho", mas não qualquer e Tom Riddle. Eles tiveram um quase empate (juntando comentários do Spirit e do Wattpad).

Boa leitura!

[...]

- Somos nós! - Hagrid surgiu da escuridão com sua varinha em mãos*, um hipogrifo e o professor Riddle. - O que está fazendo aqui, Harry? - olhou com seriedade para o menino. - A floresta é proibida aos alunos!

- E-eu... Hã... - coçou o pescoço, logo onde uma marquinha roxa estava.

Ridele trancou o maxilar olhando para aquilo. Era uma marca de Draco, uma marca que só seu pescoço deveria levar.

- Não se preocupe em inventar uma mentira para nós, Potter, amanhã cedo tratarei com o diretor sua detenção.

Harry ficou com ainda mais raiva do professor.

- Já que vocês dois estão indo para as masmorras, vão juntos! - Hagrid foi gentil. - Eu e Bicuço estamos indo dormir, obrigado por me ajudar a achá-lo Prof. Tom, esse aqui é um fujão! - deu duas batidinhas sobre o lombo do animal. - Fugindo logo em uma noite de lua cheia! - negou com a cabeça.

- Quando precisar é só chamar, Prof. Hagrid. - pôs as mãos juntas atrás das costas. - Vamos, Potter.

- Boa noite, Prof. Hagrid. - Harry desejou.

- Boa noite para vocês.

O pequeno grupo se separou, Hagrid indo com Bicuço para a cabana, Harry e Tom para as masmorras do castelo.

Potter sentia vontade de empurrar o professor em uma daquelas árvores e o questionar sobre tudo. Sobre Lucius, Draco, sobre sua adoção e porque ele não parecia em nada com o Diretor Dumbledore, mesmo tendo sido criado por ele.

Suspirou, tinha que ser frio e calculista, fazer as coisas devagar. Aquela curta investigação serviria para tratar de seus instintos de auror enquanto não possuía a permissão de exercer a carreira.

Subiam a colina para a entrada de Hogwarts quando Tom pigarreou alto.

- Quer dizer algo, professor?  - indagou ironicamente.

- Como está o Sr. Malfoy? Ele parecia diferente nos corredores hoje.

"Como quer que ele aja após o abusar?" Harry sentiu vontade de dizer.

- Ele está bem, mas não nos falamos direito desde ontem. - enfiou as mãos nos bolsos do uniforme vermelho, sua frase tinha a clara intenção de mostrar a Tom que não sabia nada sobre o ocorrido há duas noites atrás.

- Hum, que bom...

"Que bom que ele não está falando comigo? Babaca!" Chutou uma pedrinha e o professor abriu a porta da escola.

Ali estava mais quente, mas ainda era frio.

- Como vão seus estudos? - perguntou por educação, caminhando rápido para as escadas que levavam às masmorras, um caminho que fazia todos os dias há mais de duas décadas.

- Ótimos. - era mentira, a matéria não entrava em sua cabeça, uma merda pois
o Ministério da Magia só aceita Aurores candidatos com pelo menos cinco N.I.E.M com as melhores notas, "Ótimo" ou "Excede Expectativas".

- Que bom, os N.I.E.M são em quatro meses**, o que você quer ser?

- Auror.

Tom riu soprado.

- O que acha tão engraçado, professor? - a vontade de socar ele e o deixar largado naquele corredor como Krum havia feito consigo era enorme.

Krum... O babaca não havia tido nenhuma punição porque era um jogador rico, pagou para si uma multa de trezentos galeões e seguiu sua vida normalmente.

Unrequited - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora