Harder.

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PRISCILA P.O.V.:

Depois de uma noite frustrada vendo a Gabriela ficando com mil pessoas – não tenho nenhum problema com isso, pode beijar mil bocas, mas beija a minha também, por favor –, procurei a Lana por todo canto e não achei. Voltei pro meu quarto, tomei um banho demorado e me arrumei pra ir na casa dos Mendes, mas lembrei que não tinha olhado no lugar mais óbvio: o quarto dela.

Subi as escadas e fui entrando no seu quarto sem nem bater, observando o Brian saindo do banheiro com um pirulito na boca, com uma toalha amarrada em sua cintura e o corpo todo molhado. Meu Deus.

Dei um sorriso sem graça e fui saindo do quarto.

— Ei, espera aí. – ele me chamou e eu entrei, semicerrando os olhos e tentando entender o que ele queria comigo. Ele mordeu o restante do pirulito e jogou o palito no lixinho no canto do quarto, se aproximando de mim e fechando a porta, me encarando com poucos centímetros de distância. – Procurando a Lana? – ele perguntou e eu arqueei apenas uma sobrancelha.

— Você sabe onde ela tá? – perguntei ignorando o fato dele estar no quarto dela, então provavelmente ele sabia.

— Não. – deu de ombros, me olhando daquele jeito que me deixava trêmula. – Ela saiu antes de eu acordar. – ele suspirou e desceu o olhar pra minha boca.

Era surreal a conexão que eu sentia com o Brian. A gente não conversava muito, mas sempre que a gente se via, rolava aquela química que me deixava molhada.

— O que você quer, Brian? – fui direta e ele sorriu, aproximando mais ainda o seu rosto do meu.

— Não tá na cara, Priscila? – ele perguntou e eu fechei os olhos, tentando me concentrar com o cheiro do seu perfume me deixando louca.

— Você quer todo mundo. – abri os olhos e o encarei.

— Qual é... – ele semicerrou os olhos. – Não dá pra negar o que a gente tem. – ele umedeceu os lábios e eu estremeci.

— O que a gente tem, Brian? – perguntei num tom baixo e ele sorriu.

— O que nenhuma outra pessoa vai ter com você. – ele selou os nossos lábios e eu senti tudo dentro de mim esquentar de uma forma impressionante. Minhas mãos subiram pro seu rosto e eu dei um sorriso enquanto ele me beijava, logo sentindo a sua língua dando intensidade a um beijo um pouco rápido, mas gostoso como um lento.

Ele parou de me beijar e ficou com o rosto quase colado ao meu, olhando pros meus olhos e pra minha boca.

— Uma dia desses numa festa... Eu escutei você falando que não que não queria ficar com um garoto porque ele não te queria... – ele franziu o cenho e meu coração gelou de nervoso, me fazendo rir. – Não era eu, né, Pri? – ele me perguntou com aquela carinha de dúvida e eu balancei a cabeça negativamente. – Ainda bem... – ele me olhou e aproximou mais o seu rosto do meu. – Porque eu só não quero pouco... – sua mão subiu pro meu pescoço e ele me beijou novamente, me deixando sem fôlego, mas também sem vontade de parar.

Agarrei o seu cabelo com força e ele pressionou mais ainda o seu corpo contra o meu, me deixando praticamente entregue a ele. Enquanto uma mão repousava em seu rosto, a outra ia arranhando o seu pescoço e descendo pelo seu ombro, fazendo com que ele arfasse entre o beijo, me deixando mais louca ainda.

Decidi me entregar e foi quando eu me permiti sentir tudo o que ele estava me proporcionando; colei minhas pernas, tentando aliviar a tensão que se encontrava em minha intimidade, foi quando eu senti a mão do Brian descendo pela minha cintura e eu me agradeci mentalmente por estar usando um vestido soltinho que ia até a metade das coxas. Suas duas mãos apertaram minha bunda com força e eu acabei soltando um gemido no meio do beijo, fazendo com que eu sentisse o seu membro cada vez mais rígido, o que me deixava mais úmida ainda. As minhas mãos estavam no seu pescoço e eu inclinei o joelho pra frente, sentindo o seu membro através da toalha, foi quando ele fez algo que eu nunca imaginaria partindo de Brian Mendes.

Two of HimWhere stories live. Discover now