My (False) Innocent Sister

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Daegu, Coréia do sul.
3 de junho de 2019
Casa dos S/S
12:10pm

— Pai, eu não quero ficar em casa.– meu pai sorri.— É sério.

— Você acha que vai acontecer algo?– Concordo.— Você e sua mania de achar que vai acontecer algo.

— Pai, eu tô sentindo.– ele fica sério.— O senhor sabe que quando eu tenho pressentimentos, acontece algo.– Concorda.

— Okay, eu peço pra TaeHa vir pra cá.– Ele buscou o celular e discou pra ela saindo da sala.

— Unnie-ah~ vem aqui.– Sana me chamou um pouco apressada.

— Aí porra! O que aconteceu?– pergunto subindo as escadas rapidamente.

— Nada, eu queria ficar abraçada com você.– Ela diz parada na porta do quarto.

— Porra Minatozaki. Eu achei que tinha acontecido algo.– Ela sorri e eu vou até ela, a empurrando pra dentro do quarto e fechando a porta.

— Você acha que vão conseguir me tirar de vocês?– ela pergunta se sentando na cama.

— Aquela mulher tá louca.– Digo beijando sua testa e sentando de frente pra ela.— Eu tenho medo de fazerem algo com você.

— Eles não vão fazer nada.– Ela tenta me passar confiança, mas meu peito ainda estava apertado.— O que aconteceu meu amor?

— Eu tô com um pressentimento ruim.– Ela fica séria.— Vai acontecer alguma coisa.

— Não vai acontecer nada.– Ela beija meus lábios.— Não agora, que estamos tão bem.

— Tá, mas se acontecer alguma coisa, sempre se lembre que eu amo você, okay?– ela concorda.— E que eu ainda vou ter coragem de te pedir em namoro.– Ela começa a rir.

— Bobinha, você não precisa me pedir em namoro.– Eu não entendo.— Nós já estamos juntas, não precisamos oficializar nada pra ninguém. Até nosso pai percebeu isso.

— Eu amo você.– Beijo seus lábios.— Muito.

— Eu também te amo.– sorrio com suas palavras.

— Você já aprendeu falar algo em português?– ela concorda.— sério? O que?

— hum... Meu nome é Sana, eu tenho 15 anos.– eu sorrio com seu sotaque.

— Iti modeuso, que neném mais fofo falando português.– Me deito na cama.

— Você poderia me ensinar mais.– Concordo.— Depois é claro.

— CRIANÇAS! TAEHA JA CHEGOU.– Ouvimos meu pai gritar e eu levanto.

— Vamos princesa japonesa.– Estendo a mão pra ela levantar.— Você vai pintar o cabelo de que cor agora?

— Queria pintar de cinza.– Ela diz descendo as escadas comigo atrás.

— Você vai ficar ainda mais bonita.– Ela cora.— Nha.