-|| Capítulo 9 ||-

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      — Me desculpe, não te vi. — um menino moreno, cabelos negros e cacheados, estilo afro (mas era curto), olhos castanhos escuros, me estende a mão, já que havia tropeçado em mim, me fazendo cair no chão.

      — Está tudo bem, nem machucou, eu já estava agachada mesmo. — seguro sua mão e me levanto.

      — Então você está bem mesmo?

      — Estou sim, obrigada por me ajudar.

      Ele era bonito. O mesmo vai até o balcão onde ficava o farmacêutico, e pergunta pra ele um remédio de ressaca. Ok, eu sei que é sem educação ouvir a conversa dos outros, mas tava muito perto de mim, era inevitável não escutar.
      Mas ignoro, estou aqui para pegar os remédios do Ryan, e ir embora.

      Acho todos os remédios, e aquele menino já havia ido embora. Pago pelos remédios, saio da farmácia, pego meu skate, e vou em direção a minha casa.

(...)

      Entro em casa, deixo os remédios encima da mesa, e vou até meu quarto, finalmente mexer em meu celular. Tinha mensagens do Mike e da Celeste. Ignoro completamente a do Mike, não quero saber o que ele tem a dizer. A mensagem da Celeste estava escrita assim:
"Amiga, a onde você tá??? São 3 da manhã e eu to te procurandooo, beeeeeem, me falaram q vc foi embora, maaas eu não acredito neleees. Me diz a onde você tá, acho q too meia bêbada." 03:21AM

"O Louis me deu uma carona, já que não achavamos vc. Vou pra sua casaaaa." 03:57AM

"Violeeet, cadê você?? To aqui fora!" 04:08AM

"Vou pra minha casa..." 04:10AM

7 ligações perdidas de: Celeste Shannon.

      Eita, eu esqueci de falar pra ela... Vou ligar pra ela explicando tudo, mas antes, tranco a porta do meu quarto pra ter certeza que ninguém vai entrar aqui de surpresa.

      — Vamos lá, atenda Celeste. — falo comigo mesma enquanto ligo para ela.

      — Aonde diabos você estava Violet Chapman! — ela grita ao atender o telefone e eu o afasto de minha orelha.

      — Boa tarde pra você também.

      — Violet me explica o que aconteceu.

      — Tá bom, é que-- — sou interrompida por um barulho na linha da Celeste.

      — Merda... Meu celular está acabando a bateria, tem como você vir aqui não? — ela faz um pausa. — Para! Você 'tá' doido? — ela sussura, quase não consegui ouvir.

      — É... Tá bom. Me manda a localização.

      — Okay. — ela desliga a chamada.

      Será que eu vou lá? Não sei se quero exatamente falar para a Celeste o que aconteceu... Não! Vamos lá sim!       Ela é minha amiga, como quero que essa amizade continue se eu não consigo contar as coisas para ela?

      Vejo a localização, e não era muito longe, chego lá em menos de quinze minutos.
      Vou até o andar de baixo, falo para minha mãe. E ela concorda, e Ryan ainda estava dormindo tranquilamente.

      Pego meu fone, celular e skate. Me ajeito, e vou até a casa dela.

(...)

      Estou em frente a casa da Celeste, que era uma típica casa americana. Mando mensagem falando que estou aqui fora. Ela responde falando que era só bater na porta.

SociopataOnde histórias criam vida. Descubra agora