1° cap Meu mundo acabou

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Um pouco de compreensão antes que comesse a ler. Criei algo divertido e descontraído para que vocês possam ler, claro que eu não esqueci de um pouco de drama. É isso, aceito críticas produtivas e boa leitura.

*A história tem como foco os sentimentos do Yuri e do Victor.*

1° cap Meu mundo acabou

Lisboa 13 de julho de 2018

- Esse é um dos lugares mais lindos que eu já vi!
- Com certeza meu bem!!!!!
- Viu eu tinha certeza que eles gostariam
- Mais é claro você faz com que tudo saia perfeito, aliás imagina se eles descobrem que você esta pagando quase tudo. Outra coisa não sabia que você gostava tanto assim dos meus pais.
- Apenas quero que eles se divirtam, tanto quanto eu e você nos divertimos quanto viemos a que pela primeira vez.(Yuri não se sentia satisfeito com a resposta, Victor mostrava- se apreensivo com algo.)

— Yuri meu amor olha só quem encontrei! Por acaso! (falava sua mãe de maneira irônica e atrapalhada)
- A.. oi! Aime tudo bem? (Uma bela jovem com aparentar 29 anos de cabelos longos pretos, acompanhada de uma par de olhos negros, uma pele macia de um tom suave e as bochechas levemente rosadas se apresentou.)

Estava bem vestida com um lenço no pescoço, calças jeans, uma bota com um pequeno salto, o que a fazia um pouco mais alta do que  Yuri, e um belo casaco de frio.

-Oi Yuri! Á Quanto tempo não nos vemos, por quê não me contou que estaria vindo a Lisboa? Se sua mãe não tivesse me telefonado hoje mais cedo você partiria sem se quer me dar  um, ola. (fala após o abraça-lo calorosamente, o deixando sem reação devido a toda a circunstância.)

-Eu sinto muito.... eu.. É
- Tudo bem isso não importa agora, vamos comer algo? O que acham? (fala a mãe do Yuri puxando o tal e a moça para perto de si, ignorando de tudo a sua volta.)

- Eu preciso resolver algumas coisas, o Yuri me diz a onde vocês vão que eu os encontro depois.

- Victor espera aí! (Merda o que aconteceu com ele? Olhou para todos a sua espera sorriu e foi.)

Mais tarde no hotel

- Te liguei o dia todo por que não me atendeu? Victor o que aconteceu? Porque as malas?
- Meu... treinador ele.... ele....( desabou-se em lágrimas, sentando no chão sem conseguir terminar de falar.)
- Ele?... Ah não meu deus! ( Yuri vai ao seu encontro e o abraça pelas costas assim deitando seu rosto sob ombro do Victor, que permanecia chorando sem se quer fazer algum movimento. Depois de alguns minutos quando Victor já não chorava tanto, Yuri indagou)

- Como isso foi acontecer?
-  (Ainda de costas )Ele foi dormi já sentindo -se mau, tomou um remédio e foi deitar, morreu dormindo... ataque cardíaco fuminante. 
- Eu.. Sinto muito. 


Já no aeroporto com destino a Rússia Victor diz em um abraço forte e triste ao Yuri

 -Me desculpe... eu queria que tudo saísse perfeito para no..  Para você também.

- Tudo bem você não tem culpa, não mesmo. (ao sair do abraço antes de entrar na fila de embarque ele faz um pedido)
— Me deixá eu ir com você? Por favor
- Não você deve  ficar com seus pais.
- Não importa eles não precisam de mim, eles têm Aime. Você precisa de mim, por favor. 
-Mas .... não pode simplesmente entra no voo.

- Eu compro uma passagem agora! Resolvido me espera um estante. (Yuri foi e voltou com alguns papéis na mão)
— Vamos eu tive a sorte que houve uma desistência ou eu teria de ir em outro voo. 

Ao entrar no avião os dois ficaram separados então Yuri pediu para troca os lugares com a pessoa ao lado do Victor, ligou também para seus pais e os informou de sua decisão.  Após algumas horas considerando que houveram paradas muito curtas, pois o proposito era chegar o mais rápido possível na Rússia, estavam exaustos. 

Tempo depois eles já se encontravam na casa do técnico onde o ambiente estava terrivelmente sombrio e silenciosamente caótico. Estavam o Yurio acompanhado do Otabeke, e tanto eles quanto todos os seus conhecidos amigos e alunos estavam ao redor do caixão. Após o velório e  enterro foram se dispersando lentamente, os parentes e amigos exceto Victor e o Yurio, se negavam a sair do cemitério, Yuri e Otabeke assim sendo os esperavam do lado de fora.

- Vamos é melhor chamarmos eles a pior coisa vai ser se eles ficarem remoendo esse sofrimento.

- Confesso que eu estou um pouco perturbado com tudo isso acontecendo, vou dar mais um tempo para o Victor e para mim. (Pouco tempo depois Yurio sai com o rosto a baixado acompanhado do Otabeke, subiram na moto e partiram.)

- É melhor irmos agora
- Não, quero ficar mais um pouco
- Já é hora,  e você não comeu nada hoje, vamos?
- Não tenho fome
- Victor vamos! ( foram até o restaurante favorito do Victor, ele comeu, porém, deixou boa parte no prato. Depois foram para casa)

- Vou tomar um banho, pode usar esse banheiro tem tudo o que precisa nele. (diz isso apontando para um banheiro no corredor da casa, que liga a sala ao quarto principal)
- Boa noite, se precisar de algo ou alguém  saiba que eu estarei a que por você.

- Eu nunca imaginei  ter que lidar com isso  
- Eu sei a gente não costuma pensar como ou quando alguém que amamos vai morrer. Tenta descansar um pouco. 

A noite passou e logo o sol tratou de aparecer, Yuri tomou o direito de prepara um café para o Victor
- Bom dia, posso entrar?
- sim
- Tomei o direito de mexer nas suas coisas e te prepara um café, que tal? O que acha de comer um pouco?

- Tudo bem eu não estou com fome mais posso belisca algo. O café  ate que ficou bom
- Obrigada, àquela máquina de café expresso é um pouco complicada mais eu consegui. (Terminou a frase com um sorriso pleno e gentil que na aquele instante esquentou o coração do rapaz tão cabisbaixo.)

Após o café da manhã os dois ficaram na sala assistindo a um filme para distrair. 
- Me sinto mau
- Por quê?
- Eu não deveria estar assistindo a um filme como se nada tivesse acontecido 
- Ei você não pode ficar aprisionado nesse sentimento de luto, não se culpe por estar tentando não  se afogar em lágrimas a cada instante.

- ... (Victor o abraçou e deitou sua cabeça no seu ombro, enrolados com um cobertor quente ficaram ali até o entardecer quanto saíram para comer algo.)
- Está pronto?
— Estou, tem certeza que não podemos pedir algo para comer?
- Não, você não irá ficar preso nesse lugar
Após a refeição passearam por alguns instantes nas lindas ruas de São Petersburgo voltaram para casa ja um pouco tarde, cansados e foram dormi.


- Por que não se deita comigo essa noite?

- Tem certeza?
- Não quero passar essa noite sozinho.
Após uma noite mais tranquila para o coração de luto, por ter o Yuri ao seu lado mesmo que só olhasse dormi fez com que acordasse em um dia melhor. Os dias e as semanas foram assim, Yuri na tentativa de animar o triste é abatido amigo até que teve que voltar para casa não podia ficar tanto tempo parado tinha que treinar.

- Eu só preciso de um tempo só isso vai me fazer bem acredite em mim.
- Não hesite em me ligar ok?
- pode deixar
 Victor sorriu de lado e deu lhe um forte abraço junto a um beijo no canto na boca, o que fez com que o remetente do beijo ficasse paralisado e corado de imediato. 
-tcha..a..au 


Após algumas semanas, no final do mês, Victor foi ao Japão rever Yuri


Uma história que não foi contada/ Yuri on Ice +18Onde histórias criam vida. Descubra agora