Infectante Corpus

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Bomba nuclear, 

produto antinuclear.

Explosão progressiva, 

contagem regressiva.

Desintegro dentro de mim mesmo em mero psicodelismo a eclodir em teosofismo a qual desce dos céus, reluzente candelabro a desabrochar real descalabro.

Levo à boca a carne defumada de natimortos e saboreio a comida com molho pardo.

O que pressinto? 

O que pressinto?

Pressinto em meu âmago 

 anomalia visceral a derreter

reles rato cozido 

por betume fervescente.

Procuro eu desesperadamente morrer. Aflito estou pela Morte e a persigo pela visguenta  moribunda, desfalecida Terra. Entretanto, o demônio da Morte foge de mim.


POETIZA-ME OU TE DEVOROOnde histórias criam vida. Descubra agora