Prezados, prezados! Meus caros colegas de infortúnios. É fato que o infortúnio é o amor. Portanto vamos celebrar, celebrar o asco, ódio, ojeriza ao amor?
Tenho ódio ao amor, sentimento espúrio vezes espúrio. Se eu pudesse matar o amor. Este câncer que destrói as células. Ah! Se eu pudesse matar o amor. Pergunto: - Como fazê-lo?
Tenho ojeriza ao amor, sentimento aviltante vezes escravagista. Se eu pudesse matar o amor. Esta cruz pesada que carrego, carrego sobre meus lombos. Ah! Se eu pudesse matar o amor. Pergunto: - Como fazê-lo?
Tenho asco do amor. Quando sinto a presença, presença deste espírito brincalhão e maligno em mim, minha cabeça começa a girar. Começa a falar em voz cavernosa.
Flutuo. Vomito um líquido, liquido viscoso, liquido preto-esverdeado. Vomito tal líquido nos ímpios e indigentes que estão ao meu redor a transmitir esta trama.
Qual a finalidade do amor? Talvez entristecer os mais feios e alegrar os mais belos.
Concluo então que as baratas que rastejam pelos sórdidos e fedorentos, fedorentos esgotos e as moscas varejeiras que apetitosamente degustam merdas e chouriços têm muito mais serventia.
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POETIZA-ME OU TE DEVORO
شِعرPoema,Poesia,o que é? São histórias. Possibilidade de diversos entre versos,de conceitos,pré-conceitos, preconceitos.Enfim,fora daquilo que não é padrão.Poema,Poesia,o que é? Possibilidade de proliferar em vários mundos e permear submundos tais como...