Fim de Outono

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Escuridão se dissipa, de manhãzinha, árvores tóxicas se entrelaçam pra expressar sanguinolência que vem atemporal ventania de violência.

Sol brilha intensamente pus de nuvens que não há, não há neste céu de selvageria.

Sol cintila veemente secreção amarela viscosa a demonstrar erupção de feiura indecorosa através de crisântemos que embelezam cadáveres  e seus paletós de madeira.

Chegamos ao fim do fim austral em que o galo está a cantarolar magistral.

Sol nasce,

sol renasce.

Sol surge,

sol ressurge.

Deus não está aqui.

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