Erick estava diferente de nove meses atrás, mas eu lembrava dele.
Ele veio até nós cumprimentou Claudia e depois me deu um abraço apertado.
Ficamos conversando, ele nos convidou para fazer um lanche, eu obviamente não queria aceitar, mas Claudia aceitou prontamente.
Lanchamos e conversamos mais um pouco. Ele perguntou pq não liguei pra Ele, já que ele me mandou o número.
Eu disse que não tinha celular.
Mas a verdade era que não tinha vontade mesmo.
Claudia lembrou que tinha que ir no mercado.
Ela chamou ele para ir.
No caminho da lanchonete até o mercado ele segurou em minhas mãos. Eu aceitei e fomos de mais dadas até lá.
Claudia entrou para comprar nem lembro o que, nos ficamos esperando ela.
Ele me deu um beijo. Eu correspondi, afinal ele beijava bem.
Claudia logo voltou.
Ele nos acompanhou até em casa.
Nos despedimos, ele disse que queria me ver mais vezes.
Eu não respondi.
No sábado a tarde eu tinha que ir para o curso.
Peguei o ônibus e quem estava ?isso mesmo Erick. Eu não tinha dúvida que tinha dedo da Claudia nisso.
Sentamos juntos. Demos mais alguns beijos, ele me olhou nos olhos e disse que me amava.
Eu apenas sorri, ele insistiu.
Eu disse que não era possível ele me amar.
- Eu te amo desde aquela festa a 9 meses atrás Stela.
Esse dia não fui para o curso. Fiquei a tarde toda com ele.
Na segunda de manha quando fui para escola, ele estava na parada me esperando e me acompanhou até a escola.
E isso ficou constante.
Todos os dias ele estava lá.
Passaram dois meses, estávamos mais grudados que nunca.
Ele disse que queria conhecer meus pais.
Eu fiquei com receio. Meu pai não me deixava namorar.
Chegou as festinhas da roça de novo.
Ou seja tinha um ano em que nos conhecemos.
Nessa festa eu o apresentei para meus pais como meu namorado.
Para minha surpresa eles aceitaram.
E o chamou para almoçar na minha casa no domingo.
