Surpresa

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Ficamos uma semana em lua de Mel,
Era hora de voltar para casa.
Começar a vida nova ao lado do homem que eu escolhi.
Nos primeiros meses, parecia que eu vivia em um conto de fadas. Erick era todo atencioso e carinhoso.
Com o passar do tempo foram vindo as cobranças, nada do que eu fazia estava bom para ele.
Ele chegava a casa estava arrumada, comida feita. Mesmo assim ele não estava satisfeito.
Eu vivia em função dele.
Quando eu falava de voltar a estudar e a trabalhar. Ele dizia que não precisava, pois o que ele ganhava era o suficiente para nós dois.
E eu sempre concordava com ele.
Minha vida era cuidar da casa e dele. Aos finais de semana quando eu queria sair ele estava sempre cansado.
Se eu questionava ele dizia que trabalhava e não ficava em casa a semana toda de pernas para o ar.
Isso me magoava extremamente.
Mas logo acabava perdoando-o.

Eu fui perdendo a vontade de me arrumar, de cuidar de mim mesma, de sair, nem na minha mãe eu ia mais.

Tínhamos acabado de completar um ano de casamento, minha irmã faria 15 anos e meus pais preparam uma festa pra ela.
Erick nao quis ir.
Mas eu bati o pé que iria.
Ele disse que tudo Bem, que eu podia ir.
Na hora que estava me arrumando para ir ele começou a brigar, mesmo assim eu fui. Foi a primeira vez que eu o tinha desafiado
Ele ficou furioso.

Esse dia eu me arrumei toda, como a muito tempo não fazia, coloquei uma calca jeans bem apertada, uma blusa vermelha frente unica, e uma bota cano longo preta. Meu cabelos deixei solto. Passei uma leve maquiagem.
Eu ia me divertir, beber e dançar.

Os convidados começaram a chegar, familiares, amigos e vizinhos.
A música estava animada, comecei a dançar, afinal tinha tempo que eu não dançava. Dancei por algum tempo e fui pegar uma bebida, minha boca estava seca.
Peguei uma cerveja e voltei a dançar

Ainda estavam chegando alguns convidados,
Minha irmã passou por mim e foi cumprimenta-los . Eu nem dei importância continuei a dançar, mas quando me viro não acreditei em quem eu estava vendo
Não era possível, não podia ser.
Eu não tinha bebido tanto assim, para ter alucinações.
Olhei direito, eu não tinha dúvida, era ele, o mesmo sorriso, o mesmo olhar...

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