puxando o gatilho

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Eu me abaixei tentando pegar a arma.
Só que Erick foi mais esperto e pegou primeiro.
- Boa tentativa sua cadela!! Falou me dando um tapa.
Eu caí no chão

Fábio tentava se soltar, mas era inútil.

- Tentando me enganar sua vagabunda?
Você pensa que é esperta né?
Mas continua a mesma idiota de sempre. A mesma inútil.
E agora vou matar seu professorzinho na sua frente!!!
Ele apontou a arma para a cabeça do Fábio.
Eu não podia deixar o Erick matar o amor da minha vida
Se era para morrer tinha que morrer nos dois.
Erick engatilhou a arma!!!
Eu vi frieza e ódio em seus olhos.

No olhar de Fábio eu via despedida.
Era como se ele já tivesse  conformado com seu destino.
É como se ele tivesse aceitando que Erick ditasse as regras.

Eu não ia deixar Erick destruir a minha vida, de novo não meu Deus.
Ele não ia ter o prazer de me ver chorando pela a sua crueldade.

Fábio me olhou e disse
- Te amo pra sempre!!

Erick firmou a arma.
Eu pulei na frente.
Ouvir um estrondo. E o impacto
E o grito desesperado do Fábio.
- Stela não.

Sentir minha carne rasgando, e queimando. Como se uma brasa tivesse entrando meu peito.

E um líquido quente escorrendo.

Ouvir vozes muito longe.

- Abaixa a arma. Você está preso!!
- Chama uma ambulância.
- Stela meu amor. Não me deixa

Eu queria abrir meus olhos, dizer que eu também o amava.
Mas uma força maior não deixava.
Uma força que me levava para a escuridão.
E então as vozes sumiram  e tudo ficou preto.

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