Capítulo 9

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Será que as coisas vão começar esquentar agora? 

Bora conferir.❤❤

Pov anastácia

Enquanto o bolo esfriava em cima do balcão, eu observava que a horta recém-plantada estava ficando bonita. Me senti um pouco aborrecida por não ver Christian. Mas, lembrei  de que não devo me preocupar com ele. Quando vi ele  trabalhando sem camisa, fiquei enlouquecida com  a forma física perfeita dele.

Ele tinha uma  aparência tranquila, atenciosa e reservada, sempre vestido de modo conservador, fiquei muito surpresa com ele  sem camisa. Christian parecia outra pessoa. Percebi que ele era  vigoroso e forte. Ombros largos, quadris estreitos, peito  pouco cabeludo, braços musculosos, que braços ....

Já me imaginava alinhada a ele, com a cabeça em seu peito, depois um sexo maravilhoso. Vou parar de pensar nisso, já que isso nunca vai acontecer. Ele deixou bem claro que esse casamento nunca vai ser consumado.

Eu não imaginava que professores ou cientistas pudessem ter uma aparência física tão interessante. Até mesmo os óculos, que não se enquadravam bem em seu rosto, davam-lhe um charme especial quando estava de peito nu. Acentuava sua simplicidade e dava alguma semelhança com o Superhomem, o famoso Clark Kent.

A gatinha marrom pulou sobre a mesa próxima da janela. Interrompendo meus devaneios, peguei  e acariciei. Ouviu-a ronronar. Então me dei conta que ainda não tinha lhe dado um nome. Pensei em chamá-la de Marronzinha, mas acho que é  muito comum. Que tal  Theia, Serena ou Dachia. Não nenhum desses nomes combinava com a gata.

Caminhei até a pia para contemplar as montanhas. Estava anoitecendo e o céu tingia de um tom rosado. A gata pulou para o chão e fixou os olhos verdes em algo no céu.

Acompanhei o movimento foi quando avistei o estranho objeto, gelei. De cor branca, arredondado e um tanto grande, pairava no ar, girando de um lado para outro. Nenhuma aeronave que vira parecia-se com aquilo.

— Christian! — gritei, enquanto corria para fora da casa, em pânico. — Christian!

Não houve resposta. Procurei por todos os cantos, e nada. Quando me aproximei da cozinha novamente, quase tropecei numa figura alta, que surgiu de repente. Assustada, reagi com um grito.

— Q que foi? — perguntou Christian. — Qual é o problema?

 — Pensei que... Senti medo... — Ri de mim  mesma. Mas aí lembrei do objeto. — Christian, há um disco voador sobre a ilha!

— Um o quê?

— Um disco voador! Tem forma arredondada e é branco. Não exatamente como um disco. Mas está se aproximando da casa.

Ele começou a rir.

Pov Christian

Subi até o morro e soltei um balão meteorológico para pegar algumas informações sobre o tempo, quando estava quase chegando em casa ouço Anastácia gritando, parecia que estava com medo de algo. Corri, quando cheguei ela estava muito assustada. Virou depressa e quase tropeçou em mim.

Perguntei  que aconteceu e ela me disso que tinha um  disco voador sobre a ilha. Não consegui me conter e comecei a rir dela.

— É mesmo? Falei

— Verdade! Eu vi! ela falava assutada.

— O "disco voador" é, na verdade, um balão meteorológico. Fui até o topo do morro e o soltei. Carrega uma caixa de metal com instrumentos que transmitem, pelo rádio, algumas informações sobre temperatura, umidade do ar, pressão atmosférica e velocidade do vento.

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