Capítulo 45

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Emma p.o.v

Fui humilhada,não uma,nem duas,mas três vezes só em uma noite. Foi um completo desastre,se as pessoas já riam ou comentavam sobre mim pelas costas,agora nem vão mais se dar o trabalho de disfarçar. Eu não devia ter vindo,não devia ter aceito o convite de Josh,nunca.

-EMMA.-Josh me grita.

-Me deixa em paz,Josh.-falei secando minhas lágrimas enquanto andava rápido.- Suas amigas já me perturbaram o suficiente por hoje.

-Por favor,espera.-pediu segurando o meu braço delicadamente. eu parei,mas continuei olhando para baixo.-Olha pra mim.-pediu gentilmente levantando o meu queixo e olhando no fundo dos meus olhos.

-Só me deixa ir embora,por favor.-pedi e senti as lágrimas caírem.-eu nem deveria ter vindo.-depois que falei isso Josh me abraçou. Um abraço apertado,um abraço carinhoso,um abraço que se encaixava perfeitamente.

-Deixa eu te recompensar.-sussurrou no meu ouvido.-parte da culpa de você não ter se divertido essa noite,foi minha.

-Josh...

-Por favor.-ele sussurrou novamente.-Me deixa tornar a sua noite pelo menos agradável,é o mínimo.

Eu não quero responder,porquê assim que eu respondesse,independente da minha resposta,o abraço iria se desfazer,e eu queria ficar assim para sempre.

-Ta bom.-respondi e o que eu temia aconteceu.

Ele estendeu a mão e eu a peguei. Fomos andando de mãos dadas até o Porsche cinza dele.

-Eu vou molhar seu carro.-avisei.

-Não tem problema,o banco é de coro.-afirmou.

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Assim que descemos do carro pude ouvir as ondas se quebrando e também pude sentir a maresia se infiltrando nos meus cabelos molhados.

-Vamos?-ele perguntou eu eu assenti.

Tirei meu sapato e o acompanhei.

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Lá estávamos nós,andando em uma praia deserta,ambos sem falar nada,só ouvindo o barulho do mar,eu fantasiada de anjo com uma mancha enorme de ponche no meio da fantasia,e ele com sua fantasia de homem-aranha intacta.

-Vem,vamos nos sentar aqui.-mandou me puxando e me levando para sentar mais longe do mar.

Nos sentamos e ele ficou observando o mar em silêncio,enquanto eu olhava respectivamente para o mar e para ele.

-Eu venho aqui ás vezes.-disse ainda olhando para o mar.- Você sabe,pra pensar.

-Você?

-Vai por mim,tem muito sobre mim que você não sabe.-respondeu com um sorriso triste.

-Então me conta alguma coisa,qualquer coisa.-falo me virando pra ele e o mesmo ficou surpreso.

-Eu não sei.

-Vai,tenho certeza que você tem realmente uma história,diferente das suas amigas vad...más.

-Não acho que existem meninas más.-afirmou.-acho que existem meninas que simplesmente cansaram de se decepcionar.- ele falou e eu me calei.

-Por que vocês se mostram indestrutíveis então?-perguntei realmente curiosa.

-Porque ninguém gosta de demonstrar fraqueza.-respondeu.-Gente que se vitimiza é um saco.

-Por isso que você nunca fala sobre seus sentimentos pra ninguém?

-Talvez.-respondeu e eu fiquei o encarando,esperando que ele me contasse mais.- Você realmente quer me ouvir tagarelar sobre a minha vida,não é?

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