Capítulo 3- serviço impossível

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Tentava parar o beijo mas ele não me deixava, só me apertava mais para não fugir, muitas vezes isso ainda me atormenta, pois o que me fez a seguir foi algo que nenhuma pessoa devia ser obrigada....

Me lembrou que ele ficou horas seguidas possuíndo o meu corpo e nem sequer conseguia deter...

Durante anos foi assim, durante 5 anos para ser exata, era sempre me assediando e me violando quando estava em casa, enquanto fazia o comer, as vezes até enquanto limpava a casa. E se parasse no que fazia levava com chicote em todo o corpo, as vezes fazia isso até altas horas da madrugada, o único momento que tinha paz era na escola, e mesmo assim não era muita já que brigavam comigo sem motivo e me insultavam sem parar.

Aos 11 tinha começado a cortar me, mesmo que o Rogério me queimasse com isqueiro as feridas, depois me batia com o chicote no sítio dos cortes e por fim mas não menos doloroso metia sal e sumo do limão.

Aos doze começava a tentar me matar de todas as maneiras que me lembrava, mas o Rogério descobria sempre e me salvava e castigava.

Mas pronto como disse isso durou 5 anos, pois quando fiz 15 anos, vi uma espécie de um "monstro".

Tinha dificuldade de o ver por causa do nevoeiro, mas antes de conseguir ver a cara ele fugiu, parecia me estranhamente familiar. Sem pensar duas vezes foi buscar o meu livro de lendas, e lá estava ele...Slenderman...naquela altura fiquei em pânico, ao ouvir gritos da cave, rapidamente foi trancar a porta do quarto e me escondo no armário. Lembrou que mal conseguia controlar a respiração, pensava que o Rogério tinha descoberto que não tinha limpando o sangue da cave e que eram gritos dele de raiva.

Rapidamente a porta se abriu num estrondo, e o Rogério vai até o armário e me puxa para a cave, lá tava uma garotinha com aparência de uns 5 anos, ela estava presa numa cadeira de tortura.

Rogério- PORQUE NÃO LAVASTE O SAGUE?! AGORA VAIS APRENDER UMA LIÇÃO QUE NUNCA TE ESQUECERAS

Lembro me bem que nem olhava para a cara dele com o medo, também não consegui de ter pena da pobre menina, enquanto tinha pena dela ele me atira um corta unhas para as mãos.

Rogério- tu vais a torturar

Tinha falado num tom tão grosso que me fez estremecer, podia dizer para me torturar mas ele sabe bem que não aguentou ver os outros sofre, que sempre prefiro a mim do que os outros, claro que com tempo isso mudou completamente.

Safira- não posso fazer isso...

Naquele justo momento ele me dá uma chapada tão grande que caiu no chão.

Rogério- agora!

Recordo-me bem que naquele momento o único pensamento que me veio na cabeça é que era eu ou ela.

Não confie em ninguémOnde histórias criam vida. Descubra agora