As águas que me banham

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A porta do meu quarto abriu repentinamente e com força bateu na parede. Entramos nos beijando intensamente, Julia estava segurando minha camisa com as duas mãos e eu com as mãos bem apoiadas em sua cintura. Ela estava andando de costas em direção ao interior do quarto, enquanto ainda nos beijávamos. Os pés da Jovem esbarraram em um puff azul que estava próximo à cama, o corpo dela pendeu para baixo, felizmente consegui segurá-la antes que ela caísse.

— Pensei que iria me deixar cair. — Falou Júlia.

— Só te deixo cair se for para cair na minha cama. — Retruquei e em seguida continuei: — Acabei de ter outra ideia.

— Hoje você está cheio das ideias, não é mesmo!? — Disse a linda Julia, sentando na minha cama.

— Hoje estou com a mente fértil. — Caímos na gargalhada e prossegui: — Que tal tomarmos banho juntos?

— Hum, brilhante ideia! Vamos sim. — Ela assentiu.

— Só espera aqui um minutinho que eu vou lá dentro na lavanderia pegar toalhas limpas. — Falei e saí em seguida.

Julia ficou sentada observando todo o interior do meu quarto: a cama king com a cabeceira espelhada; o criado mudo do lado esquerdo da cama com algumas revistas de jogos e HQ's em cima; O guarda-roupas enorme, creme com espelhos nas duas portas centrais; algumas pranchas na parede com portas retratos e três replicas de carros esportivos e uma de um jipe; um pôster do game Grand Theft Auto: San Andreas do lado da prancha; e do outro lado do quarto uma mesa de escritório com um computador de última geração, daquela época.

Fui correndo para a área de serviço da casa, onde tinha um armário com algumas toalhas limpas para visitas. Fiz uma pequena bagunça procurando uma toalha descente para Julia. Peguei uma branca, ainda tinha cheiro de toalha nova e voltei depressa para meu quarto, mas antes de chegar lá, passei no banheiro. Meu quarto não tinha suíte como o de meus pais, usava o banheiro social da casa e queria conferir se ele estava adequado para um banho com a Julia.

Abri a porta do meu quarto e me deparei com Julia em pé de frente ao espelho do guarda-roupas, encontrava-se despida de suas vestes. Tinha soltado o seu cabelo, que ficou esvoaçante e caídos pela frente de seus ombros, cobrindo parcialmente as pequenas auréolas rosadas dos seus seios. Quando ela me viu juntou suas mechas e apertou para trás com a mão direita fazendo um rabo de cavalo. Ela segurava um lápis que provavelmente tinha pego na minha mesinha de escritório, levou a caneta para próximo de seu cabelo preso em sua mão, colocou a ponta do cabelo para baixo com a mão esquerda, girou o lápis para trás e posicionou o final do rabo de cavalo, que tinha feito, para cima. Depois deslocou o lápis e girou em sentido horário, de modo que deixou a extremidade pontiaguda dele apontando para baixo deixando o seu cabelo preso. Ela fez tudo isso numa sutileza e delicadeza, ao mesmo tempo tão rápido e precisamente. Achei aquilo impressionante e deveras muito sexy.

— Estou pronta para o banho. — Ela disse.

— Nossa! Estou vendo que está. — Mencionei, sem conseguir deixar escapar minha cara de tolo maravilhado. — Tome aqui sua toalha. Se bem que você fica bem melhor sem ela. Deveria só usá-la depois do banho. Para se enxugar.

— E é, malandrinho? Não mesmo! Não estou nem um pouco afim de sair andando pelada pela sua casa. — Falou Julia, guardando seu magnifico corpo debaixo da toalha branca.

Fomos ao banheiro, Julia se mostrava empolgada, imprimia um lindo sorriso reluzente em sua face e eu me encontrava muito excitado, louco para explorar o seu corpo novamente. Nuca tivera nu com uma mulher debaixo do chuveiro (tirando as ocasiões quando era criança que minha mãe ou minha babá davam banho em mim, é claro!), agora queria muito saber que nova sensação iria sentir, explorar e sentir coisas novas era o que eu sempre procurava.

Meu nome é GabrielOnde histórias criam vida. Descubra agora