Capítulo 18

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   Anota aí pro teu futuro cair na real: essa sede ninguém mata

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   Anota aí pro teu futuro cair na real: essa sede ninguém mata.

Caio Fernando Abreu

Assim que desliguei meu celular e coloquei novamente no bolso interno do terno que usava eu sabia quem estava ali me esperando, a mesma advogada que encontrei na noite passada, senti meu corpo todo enrijecer pois se ela estava envolvida com minha mãe com certeza coisa boa ela não iria representar, quando as portas do elevador se abriram Helena me olhou e desviou para o lado mostrando a ruiva de vestido ousado sentada lendo uma revista mas assim que sai da caixa em metal a mesma levantou e deu um grande sorriso a mesma deu passos em minha direção enquanto eu olhei ao redor agradecendo por Rachel não estar aqui, meus olhos passaram pela mulher vestido da cor coral com decote cavado deixando-me ver os seios quase saltando para fora, com certeza ela era uma mulher de muitas curvas:

— Vamos conversar em minha sala — Minha voz não empregava amabilidade, ver ela aqui sem dúvida não deixava meu humor em altos níveis, notei o olhar curioso de Helena mas a mesma não disse nada apenas sorriu de volta quando a ruiva sorriu para ela,

Na frente da minha sala estava a de Rachel, a porta estava fechada, abri a porta e dei passagem para ela entrar, observei a ruiva entrar e olhar por todo o meu escritório, quando seus olhos voltaram para mim notei ela sorrir de lado, pela primeira vez notei que sobre os ombros dela havia uma jaqueta de couro que ela soltou em cima da minha mesa de centro:

— Não esperava um lugar como esse — Comentou indo até minha mesa passando o dedo sobre a madeira virando o corpo apoiando as mãos sobre ela e inclinando o corpo para trás: Talvez algo mais sombrio:

— Não vou perguntar novamente, o que está fazendo aqui? — Cruzei meus braços e deixei minhas costas descansarem na porta, a mesma sorriu de lado e passou a língua pelos lábios:

— Nada demais, não tivemos tempo de conversar na noite passada — Sua voz era arrastada, ela passou a unha pela madeira e me olhou dando um sorriso de lado:

— Não sei qual é o seu relacionamento com minha mãe ou o que aquela velha te disse, mas saiba que não tenho interesse — A cortei, minha mãe estava calada quieta por tempo demais, com certeza estava tramando algo para tirar dinheiro do meu bolso ela ainda não havia superado meu afastamento da família: Então vá embora:

— Ela me disse que seria assim, mas... também me disse que eu deveria insistir um pouco mais, já que nós dois temos muito em comum — Revirei meus olhos, e fui até a mesa de bebidas pegando um conhaque, ainda era nove da manhã mas sentia que precisava de algo para aliviar meus nervos:

— Mas que porra, eu não conheço você, e você não me conhece e tenho certeza que minha mãe não sabe dos meus gostos — Bradei olhando para o painel de vidro, levantei meu rosto e dei um passo para trás quando senti as mãos de Ágata tocando minhas costas:

Amor no limiteOnde histórias criam vida. Descubra agora