Capítulo 39

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 Ja aviso que o capítulo contem cenas fortes de violência e uso de arma de fogo  

Descobri que a felicidade não existe, e sim momentos pelos quais lembraremos eternamente

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Descobri que a felicidade não existe, e sim momentos pelos quais lembraremos eternamente.

Everton Dias

Assim que cheguei no portão da nossa casa havia uma limusine parada com um cocheiro me esperando, dei um sorriso para ele que estendeu a mão para mim e abriu a porta para mim como Andrew geralmente fazia, assim que sentei no banco estofado eu olhei ao redor, e segurei o ar por alguns segundos absorvendo todo o espaço maravilhoso, além do banco em que estava sentada havia mais dois nas laterais e mesmo assim um corredor espaçoso existia entre os dois bancos, despertei quando o celular em minha bolsa tocou me puxando para olhar a tela vendo o nome de Andrew, mordi o canto do lábio e atendi vendo a imagem dele aparecer diante de mim:

— Então? Gostou da surpresa? — Eu olhei ao redor vendo agora ainda mais detalhes como os detalhes das portas em madeira o teto solar, a televisão entre outros detalhes que eu poderia perder meu tempo observando:

— Eu amei, mas por que não está aqui?

— Estou resolvendo os últimos detalhes do local, mas não se preocupe está tudo bem — Eu acenei, mordi o canto do lábio pensando no que Daniele havia me dito, talvez essa noite fosse o momento certo para contar a ele que ele seria pai: Meu amor, está tudo bem?

— Sim, só estou um pouco nervosa, nada demais:

— Fica tranquila, ok? Eu já vi as peças e estão perfeitas além do mais, sei que vai arrasar — Dei um sorriso para ele mesmo que no momento o que preocupava meu coração não era o desfile de fato: Eu preciso ir, espero você aqui:

Eu te amo:

— Eu também te amo!

Assim que ele desligou eu mordi meu lábio, eu sabia que estava atrasado a notícia e talvez sim, eu tenha usado a desculpa do desfile para atrasar isso, mas havia algo dentro de mim que todas as vezes que eu ia abrir minha boca para dizer gritava para que eu me calasse e que aquele definitivamente não era o momento certo, o carro começou a andar enquanto eu era tomada pela amargura da minha covardia, Andrew me amava e eu sabia disso mas ainda assim, havia um medo dentro de mim que eu não conseguia apenas esqueça-lo ou tomá-lo, pela segunda vez meu celular tocou fazendo um sorriso automaticamente aparecer em meus lábios, pois era assim todas as vezes que eu falava com Andrew, quando olhei para a tela o nome de Bianca me fez suspirar pois ela deveria estar surtando mais uma vez por causa do bebê:

Bi, você vai ficar linda nesse vestido — Em resposta veio o silêncio, eu podia ouvir uma respiração mas nada da resposta, senti meu peito apertar e como um fio de gelo descer por minha espinha: Bianca?

Amor no limiteOnde histórias criam vida. Descubra agora