Capítulo 28

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Perdoar é um ato de coragem

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Perdoar é um ato de coragem. Lutar pela pessoa e demonstrar o seu perdão é um ato de amor.

Jeniffer Koyama

Eu apenas passei em minha sala peguei minha bolsa jogando meu celular a as chaves dentro saindo da empresa quase correndo, as palavras de Andrew ainda rondam minha mente como um furacão um furacão que eu havia perdido o controle dele, Andrew sentia minha falta, ele queria ter algo serio comigo, e ele disse isso na minha frente, logo sua pergunta me voltou à mente, claro que eu sentia falta dele, era realmente um desafio ficar fria perto dele, eu notava os olhares e a forma que ele sempre parecia me encarar, mas porra eu sabia quem eu e sabia que se continuássemos ao que estávamos fazendo nos machucaríamos quando tudo terminasse, mas agora ele estava me pedindo para deixa-lo entrar, e eu sabia que nas ultimas semanas eu sonhei com isso, mas agora eu só entrei em pânico e fugi dele:

— Senhora chegamos — Olhei para o lado vendo meu antigo prédio, eu tinha que devolver as chaves e participar da inspeção, além de tirar as estrelas do teto que havia esquecido, deixei as notas com o motorista e desci pegando meu celular para avisar ao síndico que já estava no prédio, subi os três lances de escada e abri a porta observando todo ambiente vazio, era estranho deixar esse lugar ainda parece que foi ontem quando encontramos este apartamento, não tínhamos tanto e achar um espaço com dois quartos em conta foi como um alívio:

— Então vocês duas realmente se mudaram? — Olhei para trás vendo Christian parado na porta, os cabelos loiros estavam bagunçados e o mesmo usava uma blusa branca manchada de tinta, seus olhos passaram pelo apartamento e pousaram em mim, ele inclinou sua cabeça para trás olhando o corredor e depois entrou de vez no apartamento:

— Sim, você terá que tomar vinho sozinho — Falei sorrindo de lado, lembrando do nosso hábito de tomar vinho enquanto aguardávamos nossas roupas bater, um sorriso de ladinho permeou os lábios de Christian, ele coçou a boca e levantou os olhos me encarando mas agora sem o brilho inocente que ele sempre transmitia quando me encarava:

— Sabe, eu não deveria estar aqui... na verdade deveria estar no Havaí — Falou tirando um pelo da roupa, eu passei as mãos pela saia lápis e dei um passo para trás, agora sentindo meu corpo levemente adormecido, Christian deu mais alguns passos até parar no centro da nossa antiga sala:

— Do que está falando? — Meu questionamento pareceu diverti-lo, sua barba rala estava um pouco maior e seu olhar mais uma vez foi para a porta como se ele estivesse esperando alguém:

— Eu não acreditei que seria tão fácil me tornar próximo de vocês duas, já não foi fácil encontrar vocês — Ele jogou o cabelo para trás, e sorriu, minha cabeça não precisou queimar para ligar os pontos e entender o que ele estava insinuando:

— Era você... você estava mandando aqueles presentes, era você que estava...:

— Observando vocês? Sim, Jack sabe das minhas habilidades em encontrar pessoas afinal tenho cinco medalhas na cia — Se gabou, eu dei mais dois passos para trás e peguei meu celular estava apoiado na saia: Ele me cobrou um favor, mas seu valor foi alto, então eu encontrei as duas jóias que ele estava procurando:

Amor no limiteOnde histórias criam vida. Descubra agora