Capítulo 43

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 Ser feliz , é saber que um dia você ficou triste

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Ser feliz , é saber que um dia você ficou triste.

Feliz triste sabedoria esperança

Eu não vi se o tinha matado, não prestei atenção e não me importei se tinha o matado de fato, eu apenas entrei na floresta seguindo um caminho cego apenas tentando encontrá-la, podia ouvir carros se aproximando e acelerei antes que tentassem me parar, meus passo me levaram por uma vegetação densa e um espaço frio pela chuva forte que caia acima de mim, meu peito acelerado e meu grito rasgava a garganta cada vez que eu chamava por ela, minhas pernas já doíam e eu sentia aos poucos o fio de esperança se diluir dentro de mim, eu andei ouvindo nada, nem os pássaros e nem nada, mas eu continuei a gritar a chorar por ela gritando cada vez mas alto em uma súplica, que eu a encontrasse com vida, que eu a encontrasse a tempo e que eu não tivesse sido lento demais.

Meus passos afundaram na lama que se formava pela chuva, minhas roupas já estavam coladas a minha pele e em algum momento eu larguei minha jaqueta pesada demais, e quando pensei que minhas pernas não aguentarem eu cheguei a uma clareira límpida, e no centro dela caída... eu corri, corri como um louco me jogando ao seu lado, minhas mãos tocaram suas bochechas puxando ela para me ver, ela estava pálida e seu rosto com sangue grudado e poucos pingos escorridos pelos pingos de chuva:

— Rachel... Rachel — Chamei ela repetidamente olhando para seu corpo pequeno gelado e sem vida, eu dei dois leves tapas no rosto de Rachel e vi a mesma abrir apenas uma pequena linha e seus lábios se moveram: Meu amor...:

— An... — Ela mal podia abrir os olhos, seu corpo estava muito pálido e havia sangue por todo o lado, sua boca se abriu novamente mas ela caiu desfalecida, eu gritei o nome dela e implorei para que ela se mantivesse viva, eu estava chorando alto como um bebe e mesmo sem forças pelo nervosismo eu sustentei ela em meus braços, eu implorava para ela ficar, implorava para ela ficar comigo.

Rachel Scott

Meu corpo todo parecia dormente ao ponto de não sentir nada a não ser um bip baixo havia algo em minha boca que não me permitia mexer a boca, meu corpo ainda estava muito letárgico e aos poucos o sons pareciam ficar menos abafados até que o bip ficasse mais nítido e minha cabeça se movesse podendo ver ao meu lado um painel marcada os batimentos cardíacos e um soro, ergui minha mão vendo o acesso sobre ela, a porta se abriu e logo o rosto de uma mulher jovem de cabelos pretos amarrados em um coque surgiram em meu campo de visão:

— Espera... vou chamar o médico — Ela sorriu antes de sair correndo, poucos minutos depois um cara vestindo um jaleco apareceu, ele me olhou e sorriu:

— Eu vou tirar isso — Falou virando para o outro lado puxando uma bandeja: Isso pode incomodar — Avisou, e realmente enquanto ele retirava o tubo que estava em minha boca lágrimas escorreram por meu rosto quando o cano sai, meus lábios estavam úmidos e mesmo com todos eles dizendo algo para mim eu ainda me sentia confusa: Como se sente senhorita Scott?

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