Lauren
Dois dias depois...
Os pelos da minha nuca se arrepiam antes que eu possa vê-lo. Meu corpo me alerta quando ele vira a esquina no lobby do hotel onde estou parada de pé. Ele sorri. É o rosto de um maluco. Já sei que ele não segue as regras. O filho da mãe perturbado tem colhões de aço por vir na minha direção. Estou parado entre Jon e Ian, dois dos maiores lutadores do mundo, e ele não hesita nem um pouco.
Jon dá um passo à frente.
— Me dá apenas uma razão, seu pedaço de merda.
Ignorando-o completamente, Connor foca em mim.
— Vou estar de volta dentro daquela bocetinha gostosa em menos de uma semana. — Ele se inclina para frente e sussurra.
Ele deve desejar morrer. Eu o pego pelo pescoço e aviso:
— Você está fora de si, Phillips. Porra, vou botar a polícia te esperando quando você pousar em Nova York.
Ele nem pisca. Provavelmente acha que estou falando da luta.
— Sei tudo sobre o dinheiro que você roubou. Contei ao Ray hoje de manhã. Estou indo contar à Camila agora. Ia deixá-los decidir o que fazer com você, mas, pensando melhor, um merdinha como você definitivamente precisa ser trancado atrás das grades. Então, pise em Nova York, e me certificarei de que você pegue cinco anos por roubo. — O rosto dele está ficando roxo por causa do meu aperto, mas ele não faz nenhum movimento para se libertar. Transtornado não é o suficiente para começar a descrever quão fodido esse cara é.
— Ele não vale a pena — Ian diz.
Eu aperto mais forte, ciente de que poderia quebrar sua traqueia nesse exato momento. Provavelmente deveria fazê-lo, embora a ideia de mandar esse babaca fodido com problemas de controle emocional para a prisão seja muito mais atraente do que uma morte rápida e relativamente sem dor. Eu o liberto. Ele sorri e se afasta.
— Taí um filho da puta doente — Ian diz, quando Connor se afasta tão calmamente quanto se aproximou.
— Com certeza — Jon concorda.
Meu táxi para e me despeço.
— Obrigado por tudo.
— Sem problemas — Jon diz com um aceno.
— Cuide-se. Se alguma vez for a Chicago, dê uma passada lá na academia.
Concordo com a cabeça e me viro para olhar meu irmão.
— Não tenho como te agradecer o suficiente por tudo o que fez. Eu te devo uma.
— Você dá uma exclusiva para a Liv quando ganhar o título da próxima vez. Melhore, recupere sua garota, e depois volte para o ringue.
Sorri.
— Está bem, mas vou perder alguns quilos até chegar à sua categoria, para que ela possa escrever como eu acabei com você.
Ele ri.
— Nos seus sonhos, irmã. Nos seus sonhos.
***
Já no aeroporto, troco minha passagem de Washington por uma para Nova York. Ray me disse que a Camila foi embora mais cedo. Preciso contar a ela que o Connor andou roubando e preciso ir à polícia. Se ela não quiser ficar comigo, vou ter que lidar com isso. Mas não há a menor possibilidade de eu deixar aquele filho da mãe doente sequer chegar perto dela.
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Fighter - Intersexual
FanfictionFilha do lendário lutador "The Saint", Camila Cabello sabe por experiência própria como lutadores podem ser. Dona de uma rede de academias de MMA, ela está acostumada com pessoas agressivas, dominantes e possessivas. É por isso que sempre manteve di...