Parte 33

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Tudo por mim
Parte 33
O dia da audiência do meu divórcio chegou. O Marcos contratou um bom advogado. Não foi necessário litígio. Desde quando eu saí de casa que eu não via o Adriano e foi muito ruim vê-lo.
Consegui a medida protetiva Adriano só pode ver meus filhos meia hora por mês e ainda assim acompanhada de um responsável será obrigado a pagar pensão alimentícia. Porém como eu sai de casa e ele colocou em processo que houve traição. Perdi o direito das coisas, como se eu tivesse abandonado o lar. Mesmo tendo motivos pra isso. O que pesou foi que as testemunhas de Adriano foram justamente o Robson é a Suellen, Marcos ficou furioso.
Sai do fórum satisfeita. Graças a Deus eu não carregava nem o peso do sobrenome daquele homem. Quanto a ele ver as crianças realmente eu ainda não sei como seria. Aleguei ao juiz as coisas que ele falava, mas mesmo assim como o juiz falou "ele é pai".
- Marcos está na hora de eu alugar uma casa. Não estou mais confortável aqui.
- Tudo bem
Saímos a procura de uma casa. Marcos e eu decidimos que eu não seria mais enfermeira do Sr José. Por motivos óbvios. Eu decidi trabalhar na fábrica, marcos me registraria e eu iria fazer uma espécie de reciclagem do curso de enfermagem depois iria novamente buscar algo na minha área.
Conseguimos alugar uma casa próxima. Com o valor que Adriano pagaria de pensão e o valor que eu receberia na fabrica daria pra pagar. Compramos alguns móveis de urgência, fiz questão de financiar não quis que Marcos comprasse nada. De início o básico, camas fogão geladeira. Com o tempo eu montaria tudo de corretamente.
Minha vida começou a caminhar de uma forma bacana. Era uma correria. Fábrica, escola, curso. Mas eu estava gostando dessa nova fase.
- Amanhã eu faço aniversário...
- Poxa gatinha...
Era engraçado ser chamada de gatinha aos 33.
- Eu não sou mais uma gatinha Marcos, amanhã eu faço 34
- É sim a minha gatinha, e tem cara de 25 no máximo.
No dia do meu aniversário saímos pra jantar, deixamos as crianças com a moça que estava responsável pelo Sr. José.
Marcos me deu um vestido lindo e um sapato de salto alto. Comprei maquiagem e agora meu cabelo andava bem arrumado.
Me olhei no espelho e gostei do que vi. Eu não era mais aquela mulher estranha, magra demais e com cara de triste.
Tinha ganhado um pouco de peso e as minhas curvas estavam mais evidentes. E eu estava gostando daquilo. Não tinha mais marcas no rosto e corpo e como eu estava me alimentando bem meu cabelo também tinha brilho e volume.
- Uau..  tudo isso é pra mim? Você é linda!!!!
Eu amava o jeito que o Marcos me tratava.
Jantamos feito um casal de namorados apaixonados. Decidimos que eu iria dormir na casa dele aquele dia, as crianças já estavam lá e era uma sexta feira, no sábado combinamos de ir a um parque.
Chegamos por volta da meia noite estava tudo em silêncio. Subimos devagar, Marcos entrou no quarto do pai pra vê-lo e eu fui direto pra onde os meninos estavam dormindo. Eles não estavam lá.
- Marcos os meninos estão aí?
Suelen saiu do quarto do pai
- Não. O Adriano veio aqui jantar com a gente e pediu pra levá-los. Eu deixei. Afinal ele é pai.
Minhas vistas escureceram e eu num impulso fui pra cima dela, jogando - a contra a parede.
- Pra onde ele levou meus filhos?
- me solta
Marcos interviu
- Suelen vc é louca? Pra onde ele levou as crianças..?
- Não sei acho que pra casa dele.
Desci as escadas correndo e Marcos veio atrás de mim. Meu coração estava acelerado e eu chorando.
- Meu Deus meu Deus

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