Homewrecker || michael clifford fanfic

7

Era segunda à noite e Luke estava-se a sentir a pior pessoa do mundo.

Ele precisava de contar à Lexi tudo o que se tinha passado naquela noite e poder, finalmente, tirar esta âncora dos ombros.

Luke já não sabia o que fazer, ele queria-se levantar e ir a casa da Lexi e contar tudo, mas não conseguia.

"Levanta-te Luke!" não se levantou.

"Levanta-te seu caralho!"

"Levanta-te corno!"

Ele tentou todas as asneiras e mais algumas mas por alguma razão continuava a não se mexer.

Depois ele percebeu porquê: ele não tinha coragem.

Como das outras 2 vezes em que ele tentou dizer à Lexi, ele não tinha coragem.

Estava cheio de medo, aterrorizado.

"A coisa mais certa nem sempre è a mais fácil." a voz do Michael veio-lhe à cabeça.

-Mas como é que isto é a coisa mais certa se ela vai acabar magoada e a chorar?

Luke calou-se, à espera de uma resposta mas, obviamente, não ia receber nenhuma porque estava sozinho.

-Boa, agora falas sozinho.

Decidiu então telefonar ao Michael, porque ele era a única pessoa que sabia desta situação toda.

*Em chamada*

-Michael?- disse Luke, a chorar.

-O que foi?- Luke percebeu que Michael estava a tentar dormir e foi interrompido por ele.

-Desculpa se... Se... - Luke disse, entre choros.

-O que se passa Luke?!

-Eu... Eu... Eu...

-Luke, eu vou aí a tua casa ok? Espera um pouco.

Assim que Michael desligou a chamada, Luke voltou-se a sentir como se sentia antes: com medo.

Ele não queria ter de perder a namorada por um acidente estúpido, ele amava-a.

Embora nunca tenham feito sexo, ele amava-a. Ele não precisava de sexo para ser capaz de a amar, só precisava dela presente,ao pé dele.

Passados uns minutos Luke ouviu um carro a estacionar à frente da casa dele e foi abrir a porta.

Michael finalmente entrou em casa mas Luke já tinha parado de chorar.

-O que se passou meu?

-Desculpa mas é que...

-Ouve, eu sei que não somos amigos, mas isso não significa que não possamos ser amigos/não-amigos.

-O que queres dizer?- perguntou Luke, muito confuso com o que ele tinha acabado de dizer.

-Bem tu, obviamente, precisaste de mim para te ajudar neste problema, e eu um dia hei-de precisar de ti para um problema. Tipo para me arranjares um BI falso grátis sei lá.

-Isso não é propriamente um problema...

-É. Se eu for sair uma noite e não conseguir beber, é um problema. Mas adiante, quando esse dia chegar em que eu precise da tua ajuda, tu retribuis o favor, yey.