Já passa da meia noite
Meu pensamento está incandescido
Me atormentando a cada açoite
De mentiras indecisas
Dementadores de Afrodite
O fogo queima a minha frente
O incenso que me dera exala
O calor me enxuga indiferente
Meu nome já não lhe escala
Talvez se eu tivesse sido mais indecente? (Quem sabe?)
Quero-te, suplico aos deuses
Dezenas mesmo havendo só um
Te endeuso com o vocabulário perante corteses
Encontrei-a perante a penumbra
A umbra de minh'alma iluminada
Com a energia perambula
Sinergia não se pode ser sugada
Carente de corpo
Virgem de espírito
Seguindo na base do dólo
Repetindo o mantra batidoE se eu soubesse que aquela seria a última vez? Teria sido diferente? Mas já não adianta, não faz diferença. Pq quero tanto? Não posso, sei que não. Ela também já não quer. Rimar pra quê, palavras já são tão chulas, supérfluas,
o que me resta é esta melancolia a qual se distingue tanto as outras que já nem consigo lhe dar um nome.
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Devaneio
PoetrySentimentos vindos em meio a escória, instantes inteiramente instáveis do intelecto de uma mente quase sóbria. Cada um contendo consigo a carga ocasionada de uma condição histórica. Agora vá, e usufrua do fruto de minha mente melancólica. Queria, an...