(In)Constante

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A cada toque em suas mãos
A cada vez que sei o que pensas
A cada olhar flamejante
A cada abraço que dou com minhas sentenças

Tu tiras de mim a atenção
Recebes de mim o mais valioso, tempo
Tempo o qual lhe dedico minha afeição
Sobrecarrega o coração e vai-se com o vento

Suplico para que me dê felicidade
Mesmo sabendo que tu és o motivo
Da mesma ter deixado de ser trivialidade

A cada toque me desmotivo
Meu desejo desesperado desperta
Desço do andar dos deuses
E a ti dedico minha declamação incerta

Encoberto de certeza de minha prepotência
Percepção que me deixa emerge de forma inerente
Internamente fico a deleitar de forma hesitante
Estimando ser esse o preço de ser tão (in)constante.

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