Depois da última consulta, eu segui as regras direitinho. Eu acompanhei o crescimento de minha barriga, ficava mais pesada e meus pés chegavam a doer no fim do dia.
Meus seios também cresceram um pouco querendo pular do sutiã, já que não eram tão grandes assim. Minhas emoções foram ficando mais intensas e descompansadas.Kyle ficou louco quando aos seis meses, ele chutou. Apartir dali passou a falar com ele sempre que estivéssemos jogados na sala devorando algo doce para sair da dieta.; Sem que Milles veja. Faltava apenas ele babar sobre minha barriga já que meu bebê chutava sempre que ele estava perto deixando-o tão inquieto quanto ele.
Eu havia chegado a sentir enjoos leves, desejos e ele era quem me socorria.
Nós saímos maioria dos finais de semana com Olívia e Milles, mas fazíamos planos leves, sem boates, por mais que eu havia gostado das vezes que havíamos ido, ja que eu não aguentava tanto tempo em pé. Minha barriga mesmo não sendo uma das maiores, incomodava, inclusive na hora de dormir.
Meus dois salários haviam sido guardados para quando meu bebê nascê-se.
Eu estava de olho num apartamento no prédio de Liv que já vinha mobiliado deixando tudo mais fácil. Seria apenas acrescentar as coisas de meu bebê.Eu já não era a magrela do grupo, não havia engordado muito, talvez parecia um pouco com o espeto com uma bola na barriga, como Kyle havia dito, mas já não estava tão magra.
— sorvete de oreo com ketchup— falei.
Kyle levantou a cabeça mas não parou a massagem em meus pés. Franziu o cenho e fez careta.
— isso é um desejo?
— isso é um desejo.
— porque ele não sente vontade de comer coisas comestíveis e não lagosta com chocolate e pimentão como da outra vez. Aliás nem entendi a parte do pimentão!
— eu não sei. Não quero que meu bebê nasça com cara de sorvete de oreo com ketchup.— falei e minha boca se encheu de água.
Era esquisito, eu sei, mas era o que meu paladar pedia na hora.
Mas claro que eu comia coisas comiveis, mas essas saiam da dieta.— ah não, bebê, você só come coisas estranhas.— ele falou com minha barriga quase enterrando a cara nela. — qual grau de vontade ele está?
— sete.— falei e ele resmungou encarando minha barriga.
— não tem ninguém que entrega sorvete de oreo com ketchup num sábado a noite. E eu não tenho aqui.
— isso quer dizer que o supermercado aguarda.
— garoto chato.— beijou minha barriga e recebeu um chute de volta me fazendo rir.
Kyle apareceu na sala com uma camisa e se olhou no espelho tentando arrumar o cabelo.
— você não sabe fazer cafuné menos bagunçado?
Me fitou e fiquei em silêncio sem responder. Havia voltado a prestar atenção no filme mas sentia seu olhar sobre mim.
A porta bateu tempo depois e mordi o lábio olhando para minha barriguinha.— você maltrata muito o tio, fofinho.
Continuei fazendo carinho mesmo sobre a camisola até que a porta bateu.
— não me diga que esqueceu o dinheiro de novo, Kyle!
Me levantei pegando minha carteira e abri a porta encontrando Malia com a cara vermelha de choro. Ela me olhou fazendo careta e limpou as lágrimas se recompondo rapidamente.
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HOPE || Primeiro Livro
RomanceLivro #1 - completo Hope Warn é uma jovem apaixonada. Um fantoche em sua casa, Hope é filha de grandes empresários muito influentes em Washington. Quando descobre uma gravidez do jardineiro de sua mansão, tenta enfrentar a mãe querendo ficar com o...