Doze

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Eu dei graças a Deus por ser sábado

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Eu dei graças a Deus por ser sábado. Poderia ficar até tarde na cama descansando e renovando minhas energias, o que não foi feito pois a campainha não parava de tocar.
Quase arrastando, eu fui até a porta e quando abri, o furacão passou.

— que porra é essa, Kyle?

A encarei confuso. Meus olhos quase não se abriam.

— Malia..

— essa bosta está em todos os sites dizendo que eu estou esperando a porra de um filho seu. Agora eu tento falar com meu namorado para ele usar seus dons de advogado e ele não me atende a porra do celular!

— Malia, não grita.

— MALIA NÃO GRITA?— ela gritou.— É ISSO QUE VOCÊ TEM A ME DIZER?

— Kyle?

Quando a voz sonolenta me fez despertar eu fechei os olhos esperando a explosão da bomba. Malia fechou os olhos nela, descendo-os por todo o seu corpo coberto to pela camisola florida e me encarou.

— que porra é essa, Kyle?

— quem é ela?

Malia soltou uma gargalhada alta e a encarou.

— isso fofinha, pergunto eu! Quem é você e que pode faz aqui?

Hope me encarou sem entender nada e foi a primeira vez que encarei sua carinha sonolenta e perdida. Ela estava descalça e com uma cara amassada.

— fala! É surda? O gato comeu sua língua?

— Malia, na surta. Hope é uma amiga e..— fiz uma pausa e fechei os olhos.— ela está morando aqui comigo.

— OI? MORANDO? Com você? Não. Claro que não. Olha,— respirou fundo e voltou a me encarar.— eu quero que você façam eles tirarem essa bosta dos sites e do resto eu dou jeito. Nem sei onde eles saíram com essa ideia de eu estar grávida e ainda inventaram que você foi comigo na primeira consulta!

Hope segurou seu braço nú e eu a encarei.
Ela estava confusa, mas com certeza já tinha entendido que Malia era minha namorada louca.

— Kyle..

— está tudo bem ruiva, eu resolvo. Volta para o quarto.

Hope encarou Malia por um tempo e saiu. Minha namorada soltou um riso de escárnio passando as mãos pelos cabelos loiros e me encarou.

— quem é ela?

— eu a salvei de um afogamento quando estava em San Diego. Eu a trouxe porque ela não tinha ninguém e estava perdida, assustada e havia passado por um momento difícil.

— e você faz caridade desde quando, Kyle? Porquê você não é rico e disso eu sei, mas vai sustentar ela até quando?

Ela suspirou e me olhou.

HOPE || Primeiro LivroOnde histórias criam vida. Descubra agora